quarta-feira, 26 de junho de 2013

Movimento Cycle Chic



 
Em tempos que a bike rivaliza com os automóveis - Amsterdã e Paris são dois exemplos - e o seu uso como meio de transporte cresce a passos largos por aqui, ir ao trabalho, à balada, às compras e à faculdade sobre duas rodas já se tornou uma atitude corriqueira. Tanto que está provocando uma mudança de mentalidade no que diz respeito à maneira de se vestir na hora de pedalar. Se o ciclista está a bordo de um veículo como outro qualquer, por que ele teria que abrir mão dos trajes que usaria para ir ao trabalho, balada ou fazer compras? Por que não usar roupas, digamos assim, normais?
 
 
Campinas Cycle Chic





Essa bandeira do Cycle Chic, movimento originário da Dinamarca que ganhacada vez mais espaço também em terras nacionais. No Brasil, Curitiva (PR) foi uma das  primeiras cidades a adotar o conceito, graças ao blog Curitiba Cycle Chic , na rede desde 2009. No ano seguinte, surgiu em Belo Horizonte um formado só por mulheres que se encontravam com um único objetivo: pedalar charmosas. As meninas do  Pedal de Salto Alto, não se inibem e saem de saias, vestidinhos e shorts jeans para se esbaldar pelas ruas da capital mineira.
 

 
Hoje o movimento também está presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Porto Alegre, uma série de blogs trazem informações sobre o tema entre eles o Cycle Chic Salvador e Brasília Cycle Chic.

Campinas Cycle Chic

"Desde 2009, houve um crescimento de 40% a 50% do número de ciclistas que adotaram a bandeira da roupa casual para pedalar", conta Gee Siqueira, responsávl pelo blog curitibano.
 

 
O Cycle Chic não tem necessariamente a ver com moda ou com ser fashion, até porque um país tropical como o nosso pede roupas mais casuais. A ideia é que as pessoas não precisem mudar a sua maneira de se vestir porque o meio de transporte não é um carro e sim uma bike. Priscila Moreno, responsável por uma empresa especializada na const~rução de alforjes para bikes e uma das idealidoras do perfil Brasil Cycle Chic no Facebook, diz que a página na rede social publica fotos de pessoas que não necessariamente estão seguindo a última tendência da moda ou têm um estilo alternativo que chame a atenção.
 



 
"O que nos interessa é o senhor usando calça social, boina e sapato fechado que volta da padaria com a sacolinha de pão pendurada no guidão. É a moça que foi trabalhar de bicicleta e estava usando saia. É o pedreiro que está de calça jeans e havaianas azuis. Talvez eles não saibam, mas fazem parte de um movimento que aos poucos configura uma revolução na cidade", conta.

 
 
 
 
 
 
Segundo ela, Cycle Chic é um modo de vida. "Moda é um tema que movimenta bilhões, onde houver a possibilidade de extrair qualquer tipo de lucro, alguém vai dar um jeito de inventar um negócio. O movimnto Cycle Chic é muito maior que isso, tem a ver com a dinâmica do ir e vir."
Nataly Gonçalves, administradora de empresa e ciclista, não gosta muito do termo. "Acho o nome Cycle Chic muito chique, prefiro Ciclo Casual", brinca. Para a jornalista Verônica Mambrini, autora do blog Gata de Rodas, Cycle Chic significa usar a bicicleta como meio transporte usando roupas do dia a dia e sem a necessidade de se enfeitar com trajes de atletas. "Se você vai de bicicleta para uma festa ou para o trabalho, nada mais justo do que pedalar com o vestido da festa ou com a roupa do trabalho", diz Nataly.
 


 
Mais do que aliar moda ao ciclismo, o Cycle Chic vem reformulando conceitos e influenciando a criação e o desenvolvimento de algumas marcas. Alforjes elegantes e à prova d'água, bikes estilo vintage com geometria urbana, capas e bolsas discretas e impermeáveis, paralamas com design retrô são algumas novas releituras de elementos já existentes no mercado feitas pela indústria de bicicletas. São soluções "fashion", para que as velhas desculpas de chegar suado no destino, pedalar na chuva, carregar um monte de coisas na bike, correr riscos e não ter onde se trocar não sejam mais empicilhos para usar a magrela como meio de transporte. "Existem acessórios muito bonitos, que servem para solucionar todos esses probleminhas e fazer com que você chegue bem e apresentável a seus compromissos", conta Nataly.
 
 
Se engana quem pensa que a tendência está restrita às classes média e alta. "Na periferia, por incrível que pareça, muita gente já está habituada a esse conceito. Em uma ótica completamente diferente da que vemos na Europa, aqui são trabalhadores simples ou mesmo pessoas que levam seus filhos na garupa e pedalam com a roupa do seu dia a dia", cita Rodrogo Vicentim, analista de sistemas e ciclista.
 
 
Além do clima tropical e da topografia, bastante diferentes dos encontrados nos "planos" países europeus, o brasileiro que pedala sofre com a falta de infraestrutura urbana, com o desrespeito por parte do motorista e também com as grandes distâncias, que desistimulam muita gente a utilizar a bike para se locomover, caso, por exemplo, da cidade de São Paulo. "Mas é  bom lembrar que a distância pode ser resolvida com a integração da bicicleta com o metrô", diz Vicentim.
 
 
 
 Campinas Cycle Chic


Campinas Cycle Chic


Campinas Cycle Chic


Seguem algumas sugestões de sites no mundo sobre o Movimento Cycle Chic :

Campinas Cycle Chic
Girls and Bicycles
CURITIBA CYCLE CHIC
blog.transporteativo.org.br
Cycle Chic - The Original from Copenhagen
weet Georgia Brown
Warsaw Cycle Chic
Vélo Vogue
Bikes and The City
Lodz Cycle Chic
RidingPretty-Bicycle Chic California
Pedalinas
cyclodelic
Utilizar a Bicicleta na Cidade
Chic Cyclists
The Slow Bicycle Movement
BikeSkirt
vélocouture
Th Sartorialist
Drunk and in Charge of a Bicycle
Diário de Uma Mulher de Ciclos
Toronto Bicycle Chic
Kraków Cycle Chic
Bicycle Pirate
Bike in the city
The Hague Cycle Chic
cyclechicny.net Blog
Montreal cyckler
Urban Cycle Chic


Durante muitas décadas, um dos acessórios mais usados pelos cicclistas esportivos foi o pedal plataforma com firmapés. Apesar de ajudar no desempenho e permitir maior controle da bike, era potencialmente perigoso. Se as fivelas estivessem muito presas, podia-se ficar com o pé preso no pedal e, num descuido qualquer, sofrer uma queda quase que em câmera lenta; muito soltas, elas perdiam a função original. Em 1990, foi lançado algo que iria definir o padrão do mercado pelas próximas décadas: um conjunto de sapatilha e pedal que permite encaixar ou desencaixar (clipar ou desclipar) o pé com mais facilidade. Seu uso não ficou restrito às trilhas, sendo também adotado em circuitos de ciclocross e por cicloturistas. Atualmente, existe um crescente número de pessoas que usa a bike não só para lazer, mas também como alternativa para o trânsito das cidades. Com isso, muitos começam a desejar uma bicicleta um pouco mais rápida e um pouco mais eficiente: trocam-se os pneus por outros mais finos e de maior pressão, os câmbios originais por outros mais precisos e, finalmente, os pedais comuns por outros melhores, como os "de encaixe". Mas muita gente fica com receio de usá-los. "Será que vou ficar preso no pedal e cair?". "Sapatilhas são confortáveis no dia a dia?", com o surgimento dessa nova classe de ciclistas urbanos, novas necessidades se tomam evidentes e são preenchidas pelas mais diversas soluções. Existem agora sapatilhas com a aparência de um tênis, mesclando-se com o visual das roupas do dia a dia. O solado é muito mais macio, permitindo que elas sejam usadas para pedalar, para passar o dia no trabalho, fazer compras, andar pelas ruas ou ir a um café. Mais um lançamento que reforça que pedalar na cidade está realmente na moda. - "Um pedal para todos" - Eduardo Matsuoka - Departamnto de Vendas da Shimano Latin América.
 
 
 
 
 
 
























 
 

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