sábado, 14 de fevereiro de 2015

Mancha Verde abre o Carnaval de São Paulo em 13/02/2015 !

A Mancha Verde abre o Carnaval de São Paulo brilhantemente, comemorando os 100 anos do Palestra Itália!
O samba-enredo "Quando Surge o Alvi-verde Imponente, 100 Anos de Lutas e Glórias", mostrou o surgimento da Sociedade Esportiva Palmeiras.


A escola contou imponentemente acontecimentos históricos-sociais e culturais dos imigrantes italianos, da Segunda -Guerra Mundial, da cidade de São Paulo, tão importante para o desenvolvimento do Brasil e, principalmente para a memória do Brasil.
E de onde vem essa força??
O Palmeiras, foi fundado como Palestra Itália em 1914, por italianos. Eram imigrantes, que vieram para o Brasil substituir, a princípio, a mão de obra negra e escrava pós-abolição.
Italianos que descenderam diretamente do povo Romano: forte, guerreiro, dominador e crente de seus Deuses Mitológicos, que lhe conferiam ainda mais força e confiança.
Casal :
Como a Deusa Vitória e Deus Marte, o Deus das Guerras.
Alegoria 1 - "Casa de Savóia":

Introdutor da civilização moderna, este povo foi formado por guerreiros que conquistaram o mundo na antiguidade e na idade média, lutando nos frios campos de batalha da Europa, Oriente, Ásia e África. Guerreiros que mais tarde lutaram para proteger a Casa de Savóia – base da família real italiana.
Hoje sua torcida é formada pelos filhos, netos e bisnetos daqueles italianos que junto com a diversa massa de brasileiros espalhados por todos os cantos do país, tem na alma a mesma força, garra e amor para defender as cores de seu clube. Somos resultado da herança de nossos antepassados e da herança dos guerreiros romanos. É daí que veio a força que fez o italianos vencerem no Brasil.
A saga italiana em terras paulistanas

A Itália, desembarca no Brasil – O povo italiano chegou ao Brasil no fim do século 19 para trabalhar predominantemente nas lavouras de café, substituindo a mão de obra escrava, recém liberta. Se os homens trouxeram o braço forte para cuidar das lavouras, as mamas trouxeram as tradições da culinária, as massas e seus molhos de tomate. Também trouxeram sua arte, sua música clássica e o seu teatro [ALA 1]. E a herança italiana não parou por aí. Se ela hoje é sinônimo de culinária paulistana, e está presente antes ou depois dos jogos do Palmeiras, a pizza chegou por aqui junto com os italianos. Naquele tempo não havia pizzarias e era entregue de casa em casa. [ALA 2]
E no começo do século já estava se movendo pouco a pouco para as cidades que se formavam. São Paulo, que tinha os barões do café ainda dominando a sociedade, passou a conviver com o italiano que trabalhava como operário nas nascentes indústrias.

Alguns juntaram o que ganharam no campo e também se tornaram industriais, desafiando o domínio e poderio econômico dos paulistas, a exemplo da família Matarazzo, Crespi, Scarpa. Apesar da ascendência econômica, esse italiano ainda sofria com a discriminação dos paulistas tradicionais.


E foi assim, fazendo muita festa, com seu vinho  [RAINHA DE BATERIA] e com muita tarantella, [ALA 4]mostrando a sua música clássica [ALA 1] que encantava a todos na época, e trazendo a sua forma de cozinhar  [ALA 1], que tanto as mamas, como os entregadores de pizza [ALA 2]nos deixaram para sempre como marcas, o italiano foi tentando se firmar socialmente. O jornal Fanfulla, em italiano, em contraponto ao Diário de São Paulo, tinha a segunda maior tiragem diária, no começo do século 20. [ALA 5]Tinha como uma de suas missões: manter viva a tradição e a auto-estima do imigrante. [ALA 3]

A Fundação do Palestra – a Força da Comunidade Italiana



A fundação de um clube, pelos imigrantes,  nos moldes das associações existentes na Itália, em que o esporte se aliava a convivência social, foi uma maneira de reafirmar sua força e  conservar suas tradições. Após a excursão dos times do Torino e do Pro-Vercelli, a São Paulo em 1914,  a ideia se solidificou.

Alguns jovens imigrantes e filhos de imigrantes, como Vicente Ragognetti, a grande maioria operários da Indústria Matarazzo, publicaram no Fanfulla a convocação, para que se reunissem no dia 19 de agosto. A primeira reunião não foi muito bem, mas em uma segunda, no dia 26 de agosto, no salão Alhambra, 46 pessoas fundaram a Societá Sportiva Palestra Itália. Entre eles os 4 mais entusiamados, Luiz Cervo, Vicente Ragognetti, Ezequiel Simone e Luiz Emmanuele Marzo.


Em 9 de janeiro de 1915, ocorreu o baile de fundação do Palestra Itália, no Clube Germânia com a presença do Consul da Itália Pietro Barolli [ALA 6]e em  24 de janeiro de 1915 o primeiro jogo com o Savóia de Sorocaba. Palestra Itália  vence por 2 a zero. [ALA 7]

Conquistando a Nossa Casa – Nossa Força Novamente nos Guia




Com a ajuda do Conde Francisco Matarazzo o Palestra adquire o terreno da cervejaria Antárctica. No local já havia um campo de futebol e ainda espaço para diversas outras modalidades esportivas e atividades sociais e culturais. Era no local já conhecido como Parque Antarctica (nome que até hoje é visto nas placas de orientação de trânsito de São Paulo) que ocorriam passeios de muitos italianos e mesmo “ paulistas”  que faziam ali seus já famosos Pic-nics. Ali também aconteceu a chegada da primeira corrida de automóvel da América do Sul e o pouso do primeiro avião do correio aéreo brasileiro em terras paulistanas. No espaço,  ocorreu a encenação da Ópera Aida, vinda da Europa. Um marco para a música e cultura paulistana e brasileira. Mas o Palestra e o Parque Antarctica, não viviam apenas de futebol ou vida social, muitos outros esportes eram praticados desde sua fundação. Um deles, que se sobressaiu, e ainda hoje, ostenta as cores do clube foi o Basquete.


A relação de amor do clube e de seus associados com a sua “casa” tem uma explicação. O Palestra, por ter sido fundado seguindo os moldes de uma associação italiana, tinha na sua sede e na convivência familiar de seus associados, a base de seu sucesso.

A história do Palmeiras no futebol ,já começa a ser escrita e, em 1920 conquista o primeiro título paulista. Em 1933 impôs uma sonora derrota ao seu arqui-rival de ontem e de hoje, 8×0 – sobre o time fundado, na várzea, na região do Bom Retiro, e que se opunha em tudo ao time formado por uma associação de  Italianos.


Segunda Guerra e a perseguição aos ítalos-brasileiros – O Palestra ainda mais forte

Na década de 1940 o mundo recém saído de uma guerra, se viu novamente impactado pela Segunda Guerra Mundial. O Brasil de Getúlio Vargas, ora alinhado com Benito Mussolini, (do chamado eixo: Itália, Japão e Alemanha) foi pressionado a aderir aos aliados (Estados Unidos e demais países da Europa). E tudo o que fizesse referência aos países do Eixo foi proíbido ou perseguido.  Foi nessa época que o governo obrigou o Palestra Itália a mudar de nome e primeiro para Palestra de São Paulo em 16 de abril de 1942. E, finalmente em 14 de setembro, por nova ordem do governo, muda para o definitivo Sociedade Esportiva Palmeiras.

Foi nesse dia, quando houve a mudança de nome, que o Palestra foi dormir Palestra e acordou Palmeiras. Abolindo o vermelho do uniforme. Era o dia da final do campenato Paulista. E o novo Palmeiras foi campeão, o  Palestra Morre Líder, o Palmeiras Nasce Campeão. Foi neste jogo que o General e Vice-Presidente Aldalberto Mendes entrou em campo como os jogadores que carregavam a bandeira do Brasil, para demonstrar a sua brasilidade, apesar da perseguição por conta da guerra. Este ato ficou consagrado como Arrancada Heróica.
 
Uma era de glórias


O Palmeiras segue ganhando títulos e em 1949 faz a primeira excursão internacional, para comemorar o cinquetenário do Barcelona.  Encanta a Europa.
Entre 1950 e 1951 conquista um feito até então nunca alcançado. Vence o torneio início, a Taça SP, o campeonato paulista, a Copa Rio e o Torneio Rio-São Paulo. São as 5 coroas.
A copa Rio, era um verdadeiro campeonato Mundial com times da Europa e América do Sul. Uma espécie de ressaca da derrota brasileira no Maracanaço de 1950, para o Uruguai, na Copa do Mundo. E, frente ao Juventus, ganhou em 22 de julho o título internacional. O Seu verdadeiro título mundial. Já em 1965, na inauguração do Mineirão, é convocado pela CBD para representar o Brasil frente a seleção uruguaia. De camisa amarela, o Palmeiras vence por 3 a zero.




2 Academias
Na década de 60, ninguém fazia frente ao Santos de Pelé. Mas em 1960, como campeão da taça Brasil, vice da libertadores de 1961 e campeão paulista de 63 e 66, o Palmeiras, com a chamada Academia de Futebol, não permitiu o decacampeonato do Santos. Djalma Santos, Djalma Dias, Waldemar Carabina, Dudu, Ademir da Guia, Servilho, Tupãzinho, eram nomes que faziam o Palmeiras brilhar.




De 1972 a 1974, veio a segunda academia, os mesmos Dudu, Ademir da Guia, somados a Leão, Luis Pereira, Leivinha, comandados por Oswaldo Brandão, sendo bicampeão Brasileiro em 72 e 73.
 Um  Intenso  Jardim Suspenso
Esta é uma fase memorável, em que o campo do Parque Antárctica, fica famoso como jardim suspenso, e a vida do clube se torna agitada dentro e fora dos gramados, com os títulos paulista de 1974 e 1976. Na vida social nos anos que seguem,o Palmeiras brilha fora das 4 linhas com os Periquitos em Revista, um grupo até hoje conhecido internacionalmente pelas performances artísticas com seu patins. O seu Palácio das Festas, localizado sob a curva da arquibancada, do agora antigo estádio , reúne mais de 10 mil pessoas em seus saudosos bailes de carnaval e nas festas de música black que paravam São Paulo, embalados pelo Chic Show.



Uma dura era sem glórias – mas com a tradicional força palestrina

Desde 1976 sem ganhar um título, o Palmeiras amarga uma difícil jornada. Seus torcedores, mais uma vez, não se intimidam e, embalados pela força de seus ancestrais e pelo amor ao time verde e branco, ignoram 18 anos sem gritar campeão. A torcida Mancha Verde, que deu origem a esta escola de samba, surge em 1983, para defender as cores e a torcida do Palmeiras por todo o Brasil.  A torcida fanática e apaixonada ignora quaisquer tipo de provocações e assume o porco, ora gritado pejorativamente nos estádios como seu símbolo ao lado do Periquito.


Uma década de glórias
E este amor e lealdade é compensado pelo título paulista de 93 e 94, e pelos títulos brasileiros dos mesmos anos, além do Rio-São Paulo de 1993. Um time de estrelas comandado por Evair, ao lado de Zinho, Edmundo, César Sampaio, Antonio Carlos, dentre outros, fez do Palmeiras a maior força do futebol brasileiro da década de 90.




O que foi coroado com o título da copa do Brasil de 1998, que o levou a libertadores, quando comandao pelo maior goleiro da história do Brasil, São Marcos, camisa 12, venceu o Deportivo Cali, chegando a sua mais expressiva vitória.
 
Uma nova identidade ao palestra – a força de sua história, dos seus ídolos e de sua torcida
Uma nova casa, a torcida mais apaixonada e uma história repleta de glórias. O Palmeiras chega aos 100 anos se reinventando sobre as sólidas bases de uma vida gloriosa.



ALA à ALA
ALA 1 - BAIANAS- A SAGA ITALIANA EM TERRAS PAULISTANAS





Os italianos chegaram ao Brasil no fim do século 19 e início do século 20 e influenciaram definitivamente a formação da população brasileira. Com sua cultura, forma de trabalhar, sua força e perseverança, sua alegria e com sua culinária. E esta ala, além de trazer as cores da bandeira da Itália, representa, na fantasia verde, a lavoura de café, que foi a principal ocupação dos italianos ao chegarem ao Brasil. A fantasia vermelha representa a culinária, e faz uma alusão ao molho de tomate presente na massa que os italianos trouxeram para o Brasil. E a fantasia branca simboliza a arte, a música clássica, o teatro que são herança que os italianos nos trouxeram.




ALA 2 - A PIZZA 






Os Italianos que chegaram no Brasil trouxeram além de seu trabalho, força, e alegria… a sua pizza. Vendida de casa em casa, no começo do século passado, hoje está presente no dia-a-dia da cidade, e faz parte da festa de quase todos os torcedores, antes ou depois dos  jogos do Palmeiras.

ALA 3 - BATERIA - DO CAMPO PARA A CIDADE, O ITALIANO FOI MARCADO PELA EVOLUÇÃO

Vindo ao Brasil para trabalhar nas lavouras, o italiano se muda para a cidade. Alguns juntaram o que ganharam no campo e se tornaram industriais, desafiando o domínio e poderio econômico dos paulistas  – a exemplo das famílias Matarazzo, Crespi, Scarpa. Apesar da evolução econômica, esse italiano ainda sofria com a discriminação dos paulistas tradicionais.

ALA 4 - PASSISTAS - TARANTELA



Presente nos bairros operários de São Paulo, como Brás, Lapa, Mooca,  o italiano não abandonou a alegria da sua música e dança mais tradicional,  a Tarantela. 



ALA 5 - O JORNAL FANFULLA
O jornal Fanfulla, publicado em italiano, em contraponto ao Diário de São Paulo, tinha a segunda maior  tiragem diária na cidade de São Paulo no começo do século 20. Uma de suas missões era manter viva a tradição e a auto-estima do imigrante. Foi no Fanfulla que foram publicadas as duas convocações para as reuniões de fundação da nova associação esportiva da cidade, o Palestra Itália.






ALA 6 -O BAILE DO CLUBE GERMÂNIA – FUNDAÇÃO DO PALESTRA ITÁLIA
No dia 26 de agosto de 1914, no salão Alhambra, 46 pessoas fundaram a Societá Sportiva Palestra Itália. Entre eles os 4 mais entusiamados, Luiz Cervo, Vicente Ragognetti, Ezequiel Simone e Luiz Emmanuele Marzo. Em 9 de janeiro de 1915, ocorreu o baile de comemorativo da fundação do Palestra Itália, no Clube Germânia, hoje Pinheiros, com a presença do Consul da Itália Pietro Barolli.


ALA 7 - O PRIMEIRO JOGO, A PRIMEIRA VITÓRIA CONTRA O SAVÓIA DE SOROCABA 
Em  24 de janeiro de 1915 ocorreu o primeiro jogo de futebol do Palestra Itália, contra  o Savóia de Sorocaba, que tinha a cor azul em predominante em seu uniforme. O Palestra Itália  vence por 2 a zero.



ALA 8 - O PRIMEIRO POUSO, NO PARQUE 
No terreno onde até  hoje está localizado o Estádio do Palestra Itália, chamado de Parque Antárctica, ocorreu o pouso do primeiro avião do correio aéreo brasileiro em terras paulistanas.

ALA 9 -A PRIMEIRA CORRIDA DE CARROS, NO PARQUE
  


A primeira corrida oficial de automóveis na América do Sul, entrou para a história do automobilismo mundial. O chamado Circuito de Itapecerica percorreu mais de 70 quilômetros entre a saída do Parque Antártica indo até o ponto mais distante, em Itapecerica, e retornando ao ponto de partida. O vencedor foi o desportista Sílvio Penteado.

ALA 10 - A ÓPERA, NO PARQUE

No espaço, hoje ocupado pelo clube e estádio, em 1914 ocorreu a encenação da Ópera Aida, vinda da Europa. Um marco para a música e cultura paulistana. Toda a elite paulistana se reuniu nos camarotes do Parque Antárctica para vivenciar a ópera escrita por Giuseppe Verdi.



ALA 11 - PIC-NIC, NO PARQUE
O Parque Antártica, antes de se tornar apenas a sede do Clube Palestra Itália, funcionava como o ponto de encontro das famílias paulistanas nos finais de semana. Era comum que adultos e crianças passassem o dia no parque, e o pic-nic, onde todos levavam lanches e bebidas fazia parte da diversão.

ALA 12 - COM O PÉ OU COM A MÃO, PALMEIRAS CAMPEÃO


O Palestra e o Parque Antárctica, não viviam apenas de futebol ou da vida social. Os outros esportes eram praticados desde sua fundação. Um deles, que se sobressaiu, e ainda hoje ostenta as cores do clube, foi o Basquete. Mas a bocha, o vôlei, e até futebol americano, já foram praticados ali, além de muitos outros.


ALA 13 - 8 a ZERO  




A história do Palmeiras no futebol já começava a ser escrita e, após o primeiro título paulista,  e impôs, em 1933, uma sonora derrota ao seu arqui-rival de ontem e de hoje  –  8×0 sobre o time surgido em uma região da várzea do Bom Retiro e que se opunha em tudo ao time formado por uma associação de italianos.


ALA 14 - A SEGUNDA GUERRA


Na década de 1940 o mundo recém saído de uma guerra, se viu novamente impactado pela Segunda Guerra Mundial. O Brasil de Getúlio Vargas, ora alinhado com Benito Mussolini, (do chamado eixo: Itália, Japão e Alemanha) foi pressionado a aderir aos aliados (Estados Unidos e demais países da Europa). E tudo o que fizesse referência aos países do Eixo foi proibido ou perseguido. O nome Palestra Itália,  os italianos e seus descendentes foram duramente perseguidos.



ALA 15 - MORRE LÍDER, NASCE CAMPEÃO




Por conta da Segunda Guerra, a ditadura de Getúlio Vargas obrigou o Palestra Itália a mudar de nome –  primeiro para Palestra de São Paulo em 16 de abril de 1942. E, finalmente em 14 de setembro, para o definitivo Sociedade Esportiva Palmeiras.

Foi nesse dia, quando houve a mudança de nome, que o Palestra foi dormir Palestra Itália e acordou Palmeiras.  Abolindo o vermelho do uniforme. Era o dia da final do campeato Paulista. E o novo Palmeiras foi campeão, o Palestra Morreu Líder, o Palmeiras Nasceu Campeão.



ALA 16 - A EXCURSÃO INTERNACIONAL, O PALMEIRAS ENCANTA BARCELONA
 
O Palmeiras segue ganhando títulos e em 1949 faz sua primeira excursão internacional,  para comemorar o cinquetenário do Barcelona, time catalão – encanta a Europa.



ALA 17 - AS 5 COROAS

Entre 1950 e 1951, o Palmeiras conquista um feito até então nunca alcançado. Vence o torneio início, a Taça SP, o campeonato paulista, a Copa Rio e o Torneio Rio-São Paulo. São as 5 coroas!

  

ALA 18 - CAMPEÃO MUNDIAL DE 1951


A Copa Rio, foi um verdadeiro campeonato Mundial com times da Europa e América do Sul. Uma espécie de ressaca da derrota brasileira no Maracanaço de 1950, para o Uruguai, na Copa do Mundo. E, frente ao Juventus da Itália, o Palmeiras ganhou em 22 de julho o título internacional. O seu verdadeiro título mundial.

 
ALA 19 - SE VESTINDO DE BRASIL
 
Em 1965, na inauguração do Estádio Mineirão, o Palmeiras é convocado pela CBD para representar o Brasil frente a seleção uruguaia. De camisa amarela, o Palmeiras vence por 3 a zero.
  

ALA 20 -PERIQUITOS EM REVISTA
 O Palmeiras brilha na vida social fora das 4 linhas. Surgem os Periquitos em Revista, um grupo até hoje conhecido internacionalmente pelas performances artísticas com seu patins.

 
ALA 21 - CHIC SHOW

 O Palácio das Festas do Palmeiras, localizado sob a curva da arquibancada do agora antigo estádio, reunia mais de 10 mil pessoas nas festas de música black que paravam São Paulo, embalados pelo Chic Show.



ALA 22 - OS TRADICIONAIS BAILES DE CARNAVAL


E como não relembrar dos saudosos bailes de carnaval do clube Palmeiras, embalados pelas marchinhas das décadas de 60 a 80.

 
ALA 23 - DIGNIDADE, UNIÃO E GLÓRIAS




A torcida Mancha Verde, que deu origem a esta escola de samba, surge em 1983. Tinha na época, o objetivo de defender as cores do time e a torcida do Palmeiras por todo o Brasil.  Seu lema: dignidade, união e glórias. 


ALA 24 - ACEITANDO O PORCO

A torcida fanática e apaixonada ignora quaisquer tipos de provocações das torcidas rivais, e após rejeitar a comparação com o animal, finalmente assume o porco, e passa a se orgulhar dele, como um dos seus símbolos e mascote.


ALA 25 - A TERCEIRA ACADEMIA

Após as 2 academias que encantaram com seu futebol nos anos 60 e 70, o Palmeiras se torna, nos anos 90,  o time a ser batido. Com a conquista de 2 campeonatos brasileiros, 3 paulistas, uma copa do Brasil e uma libertadores da América, reúne as grandes estrelas do futebol brasileiro.


ALA 26 - CAMPEÃO DO SÉCULO

No início dos anos 2000, o Palmeiras é eleito pela mídia esportiva o campeão do século XX no Brasil. O time que mais títulos de expressão venceu desde sua fundação em 1914.


ALA 27 - NAS MÃOS DE UM SANTO ”NOSSA DEVOÇÃO”

O Palmeiras foi a casa de um dos maiores goleiros do futebol brasileiro. Marcos, goleiro penta-campeão com a seleção brasileira, não abandonou o clube, mesmo em seus piores momentos, mesmo quando seduzido pelo futebol europeu. Chamado de Santo, por conta de suas históricas defesas, principalmente contra o grande arqui-rival, na Copa Libertadores da América.

ALA 28 - O DIA DO PALMEIRAS


Comemorado em 20 de setembro, como parte do calendário oficial da cidade de São Paulo, desde 2005, este dia relembra o orgulho de ser palmeirense. Foi neste dia, em 1942, que ocorreu a mudança de nome de Palestra Itália para Palmeiras, por conta da segunda guerra. É neste dia que o Palmeiras foi campeão paulista, no seu primeiro jogo com o novo nome. Nome que hoje é sinônimo de tradição e paixão. É o dia que nos orgulhamos ainda mais de sermos Palestrinos, Palmeirenses.




Informações tiradas do site da Mancha Verde, com algumas alterações e/ou correções necessárias. http://manchaverde.com.br/