terça-feira, 29 de outubro de 2013

O Capital - o filme




O Capital:

Os cidadãos do século XXI são escravos do Capital: sofrem com os problemas e celebram os triunfos. Esta é a história da ascensão de um escravo do sistema que transforma-se em seu mestre. O trabalhador Marc Tourneuil (Gad Elmaleh) se aventura no mundo feroz do Capital. Ao mesmo tempo, o chefe de um importante banco de investimentos europeu se apega ao poder, quando uma empresa americana tenta comprá-los.
 


 
 


 
 
 
 


 
 
Título Original: Le Capital
Distribuidor: Paris Filme
Ano de Produção: 2012
Orçamento: 8.000.000 de Euros
Adaptação Cinematográfica: O Capital é uma adaptação do romance homônimo escrito por Stéphane Osmont.
 


 


 

 




 


 
 
O título do livro é uma referência à obra mais conhecida de Karl Marx.
 

" O capital é um cachorro que não necessita de afago."
 
 


O filme é do diretor grego/francês Constantin Costa Gavras (1933). Profissional de cinema que todo cinéfilo ama de paixão. E comigo não poderia ser diferente. Gavras ficou inicialmente conhecido por nós por apresentar thriller políticos e fazer críticas tanto a direita com o filme Z (1969). Como a esquerda com o filme Estado de Sítio (1972). E hoje ele faz um thriller sobre o sistema capitalista. Seu filme começa com uma frase perfeita. Diz que o capital é um cachorro que não necessita de afago. A gente, com isso, já sabe o que vamos ter em tela pelos próximos 113 minutos (sempre contados por mim). A obra mostra o carácter não reto. A mesquinhez, a desfaçatez e sem escrúpulos de um homem que é guindado a presidência de um grande banco europeu. Ele começa sua gestão dizendo que prega a máxima de Robin Hood as avessas, ou seja, ... Continuamos a roubar aos pobres para dar aos ricos... Frase absolutamente perfeita, pois todo o filme é assim e termina assim. Todo o elenco é elogiável. Mas sem dúvida tenho que citar até então um ator que sempre assisti fazendo comédias. Falo do marroquino/francês Gad Elmaleh que faz o papel do novo presidente. O cara simplesmente é sensacional. Para mim deveria ganhar o Oscar da França que é o prêmio Cesar de melhor ator. Em suma e para terminar. É filme inteligente! De um sarcasmo pouco visto em obras cinematográficas. E quem assiste tenho certeza que vai enriquecer seu lado cultural.
Crítico: Sergio Sarmento

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