quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Comemora-se a 13 de Novembro o aniversário de Santo Agostinho



"Tarde vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, Tarde vos amei!
 Eis que habitáveis dentro de mim, e eu lá fora procurando-vos!
 Disforme, lança-me sobre estas formosuras que criastes.
 Estáveis comigo, e eu não estava convosco!
 Retinha-me longe de Vós aquilo que não existia se não existisse em Vós.
 Porém, chamastes-me com uma voz tão forte que rompestes a minha surdez!
 Brilhastes, cintilantes, e logo afugentastes a minha cegueira!
 Exalastes perfume: respirei-o suspirando por Vós.
 Tocastes-me e ardi no desejo de Vossa paz!
 Só na grandeza de Vossa misericórdia coloco toda a minha esperança.
 Dai-me o que me ordenais, e ordenai-me o que quiserdes"
 (Conf. X, 27 e 29)

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O Capital - o filme




O Capital:

Os cidadãos do século XXI são escravos do Capital: sofrem com os problemas e celebram os triunfos. Esta é a história da ascensão de um escravo do sistema que transforma-se em seu mestre. O trabalhador Marc Tourneuil (Gad Elmaleh) se aventura no mundo feroz do Capital. Ao mesmo tempo, o chefe de um importante banco de investimentos europeu se apega ao poder, quando uma empresa americana tenta comprá-los.
 


 
 


 
 
 
 


 
 
Título Original: Le Capital
Distribuidor: Paris Filme
Ano de Produção: 2012
Orçamento: 8.000.000 de Euros
Adaptação Cinematográfica: O Capital é uma adaptação do romance homônimo escrito por Stéphane Osmont.
 


 


 

 




 


 
 
O título do livro é uma referência à obra mais conhecida de Karl Marx.
 

" O capital é um cachorro que não necessita de afago."
 
 


O filme é do diretor grego/francês Constantin Costa Gavras (1933). Profissional de cinema que todo cinéfilo ama de paixão. E comigo não poderia ser diferente. Gavras ficou inicialmente conhecido por nós por apresentar thriller políticos e fazer críticas tanto a direita com o filme Z (1969). Como a esquerda com o filme Estado de Sítio (1972). E hoje ele faz um thriller sobre o sistema capitalista. Seu filme começa com uma frase perfeita. Diz que o capital é um cachorro que não necessita de afago. A gente, com isso, já sabe o que vamos ter em tela pelos próximos 113 minutos (sempre contados por mim). A obra mostra o carácter não reto. A mesquinhez, a desfaçatez e sem escrúpulos de um homem que é guindado a presidência de um grande banco europeu. Ele começa sua gestão dizendo que prega a máxima de Robin Hood as avessas, ou seja, ... Continuamos a roubar aos pobres para dar aos ricos... Frase absolutamente perfeita, pois todo o filme é assim e termina assim. Todo o elenco é elogiável. Mas sem dúvida tenho que citar até então um ator que sempre assisti fazendo comédias. Falo do marroquino/francês Gad Elmaleh que faz o papel do novo presidente. O cara simplesmente é sensacional. Para mim deveria ganhar o Oscar da França que é o prêmio Cesar de melhor ator. Em suma e para terminar. É filme inteligente! De um sarcasmo pouco visto em obras cinematográficas. E quem assiste tenho certeza que vai enriquecer seu lado cultural.
Crítico: Sergio Sarmento

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Tabu




Tabu (2012) é um filme português de longa-metragem de Miguel Gomes, que invoca, em homenagem cinéfila, a obra homônima Tabu de F. W. Murnau (1931).

Co-produção portuguesa, alemã, brasileira e francesa, tem estreia mundial na 62ª Berlinale (Festival Internacional de Cinema de Berlim), onde é contemplado com o prémio Alfred Bauer (Alfred-Bauer-Preis), destinado a obras inovadoras, e com o prémio FIPRESCI1 da crítica internacional para o melhor filme em competição.

Na sua estreia em Portugal, a 5 de Abril de 2012, é exibido em nove salas nos distritos de Lisboa, Coimbra e Porto. Terá garantida, desde Berlim, distribuição em dezassete países4 5 6 7 . Fará mais de três mil espectadores nos primeiros quatro dias de exibição8 , o que é invulgar em Portugal com filmes portugueses de autor, dando um sinal das suas potencialidades na distribuição internacional, com a particularidade de se tratar de um filme de características não comerciais.

O filme é lançado nos Estados Unidos, com estreia em Nova Iorque9 , a 26 de dezembro de 2012 no Film Forum, uma das seis “art cinemas” de Manhattan. Será o quinto filme português com estreia comercial nessa cidade, depois do documentário de Bruno de Almeida sobre Amália Rodrigues, A Arte de Amália (The Art of Amália), Cinema Quad ano 2000, O Fantasma de João Pedro Rodrigues, IFC Center ano 2003 e, em 2011, O Estranho Caso de Angélica de Manoel de Oliveira, IFC Center, e Brumas de Ricardo Costa, no Quad (Ver: As convergências e o sonho americano). Em relação a todos os antecedentes, será o filme português com maior projecção internacional.
Sinopse

«Uma história passada (…) pouco antes do início da Guerra Colonial Portuguesa», «…um filme sobre a passagem do tempo, acerca de coisas que desaparecem e só podem existir como memória, fantasmagoria, imaginário (…)»

PRÓLOGO :

Um narrador, Miguel Gomes, em voz over, lê um texto poético e algo filosófico que invoca uma lenda em que o Criador ordena mas em que o coração comanda: o suicídio de um intrépido explorador que, em terras de África, noutros tempos, se suicida lançando-se para as águas turvas de um rio onde será devorado por um crocodilo. O motivo que o leva a um acto tão desesperado é uma desilusão amorosa. Jura-se a bom jurar, dando veracidade à coisa, que uma linda dama por vezes se avista no meio da selva acompanhada de um triste crocodilo, sendo garantido existir entre ambas as criaturas uma misteriosa empatia.

PARTE 1 - Paraíso Perdido :

Três mulheres, que se dão como podem, moram num antigo prédio de Lisboa. Aurora, uma octogenária vivendo da reforma, velhota faladora, supersticiosa e excêntrica, mais morta que viva, e a Santa, a sua soturna criada cabo-verdiana, meio analfabeta mas ilustrada nas artes divinatórias do vodu, prática bem africana, vivem juntas na mesma casa. A Pilar, vizinha e amiga, católica e militante em grupos de solidariedade social, ocupa ainda seus lazeres enredando-se no psicodrama das outras duas.

A Pilar tem um apaixonado, um pintor romântico frustrado, que lhe oferece quadros foleiros. Preocupa-a, mais que ele, a boa amiga Aurora: a sua solidão, as suas frequentes escapadelas até ao casino. Preocupa-a tanto ou mais ainda a criada mulata de quem desconfia, pelo que ela cala e pelo que ela faz: artes do diabo. Por seu lado, entende a pobre Santa que se governe quem se tem de governar, e pronto, o melhor é ficar calada.

Mas algo mais atormenta a velha senhora. Sente-se às portas da morte e alguém lhe falta, alguém de quem as outras nunca tinham ouvido falar. Por isso lhes pede que o procurem: Gian-Luca Ventura. Aparece o homem, velho colono moçambicano que anda mal da cabeça. E outra história se revela, que assim desponta: "Aurora tinha uma fazenda em África no sopé do monte Tabu..."

PARTE 2 – Paraíso :

Flash-back: a história da vida de Aurora contada por esse homem em voz over, textual, monocórdica e arrastada. É ele Gian-Luca Ventura, «um explorador, uma espécie de Livingstone[desambiguação necessária], neste caso um português do século XIX» (Carloto Cotta / Henrique Espírito Santo), que de santo nada tem.

África portuguesa. Aurora vive perto da montanha Tabu com o marido. Exímia caçadora, não falha um tiro. Tem um pequeno crocodilo por ele oferecido que faz parte da família e se passeia pela opulenta casa como um banal animal doméstico.

O bicho foge. Ela acaba por o descobrir em casa do tal Gian-Luca e assim travam conhecimento. Assim se envolvem numa relação intensa e apaixonada. Será ele pai de um filho que ela pare. Será por isso que marido e amante se confrontam. Será talvez por isso que a bela e jovem Aurora, a de há cinquenta anos, perde a pontaria. Mas não quando pega num revólver e friamente comete um crime, implicando o amante.

Como pano de fundo deste melodrama, que se desenrola como um malfadado conto de fadas, assoma pouco a pouco e subtilmente todo o esplendor de uma África colorida que se revela sem cor porque as almas cinzentas dos que a colonizam fazem com que as cores intensas que ela tem se desvaneçam por entre as névoas que os rodeiam e o fumo que emana das suas paixões. Retrato de uma época passada, a preto e branco.

EPÍLOGO:

Explica Miguel Gomes como tudo se passou: «Trabalhamos com os actores de uma forma diferente da primeira para a segunda parte. Na primeira, ensaiamos como é normal alguns meses a partir do guião. Na segunda, fizemos uma coisa que adoro fazer: atirei fora o guião e os actores não sabiam o que iam fazer». 11 . Moral da história: como tudo na vida, corremos o risco de vermos frustrados nossos desígnios seguindo um plano rigoroso. Conseguimos muitas vezes lá chegar improvisando. Como no cinema, a vida é um jogo.

Ficha artística:
 Laura Soveral – Aurora (velha)
 Ana Moreira – Aurora (nova)
 Henrique Espírito Santo – Gian-Luca Ventura (velho)
 Carloto Cotta – Gian-Luca Ventura (novo)
 Ivo Müller – Marido da Aurora
 Teresa Madruga – Pilar
 Isabel Cardoso – Santa
 Telmo Churro – Intrépido explorador

Ficha técnica:
 Realização – Miguel Gomes
 Argumento – Miguel Gomes e Mariana Ricardo
 Director de fotografia – Rui Poças
 Som – Vasco Pimentel
 Primeiro assistente de realização – Bruno Lourenço
 Anotação – Telmo Churro
 Consultora artística – P&B Silke Fischer
 Decoração – Bruno Duarte
 Guarda-roupa – Silvia Grabowski
 Maquilhagem e cabelos – Araceli Fuente e Donna Meirelles
 Montagem – Telmo Churro, Miguel Gomes
 Montagem de som – Miguel Martins e António Lopes
 Mistura de som – Miguel Martins
 Director de produção – Joaquim Carvalho
 Produtor associado – Alexander Bohr, ZDF/Arte
 Produtor executivo – Luís Urbano
 Co-produtores Janine – Jackowski, Jonas Dornbach, Maren Ade, Fabiano Gullane, Caio Gullane, Thomas Ordonneau
 Produtores – Luís Urbano e Sandro Aguilar
 Formato – 35 mm (parte 1) e 16 mm (parte 2), p/b, 1:1.37, Dolby SRD (uniformizado em 35 mm)
 Duração – 118 min
 Coprodução – Portugal, Alemanha, Brasil, França
 Género: Drama
 Classificação: M/12
 Distribuidora: O Som e a Fúria

Festivais:
 Festival de Berlim, fevereiro de 2012 (prémios )12 13 14
 50º Festival de Cinema de Nova Iorque, setembro e outubro de 2012 15
 Festival de Toronto (TIFF), 2012 16
 Festival de Sidney, junho de 2012 17
 Festival de Las Palmas (prémio Harimaguada de Prata), março 2012 18 19
 Festival International du Film de La Rochelle 2012 20
 14ª edição do Festival do Rio21 22 em outubro de 2012
 
 
Tabu (1931) F. W. Murnau
 
Tabu (1931) F. W. Murnau
 
http://www.youtube.com/watch?v=Zlw0fGA9sEI

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Eclipse Lunar Penumbral - 18/10/2013

 
 
A Eclipse Lunar ocorrerá às 20h15 de Áries. Lua quadratura Júpiter (exato 9h55).
É bom ficarmos atentos aos exageros de toda ordem. Evitar consumir alimentos
gordurosos e doces. Fazer um café da manhã bem gostoso com frutas da época,
iogurte e sucos naturais garantirá mais disposição para o dia de hoje.
Lua oposição Sol - Esse aspecto mexe potencialmnte com a libido. Essa é
uma noite especial para os casais com bom relacionamento sexual. Pode
programar aquele super encontro e deixar os lobos uivarem à vontade! Por outro
lado, casais que estejam no limite da relação, poderão sentir suas diferenças mais
acirradas.

 
 
Um eclipse lunar é um fenômeno celeste que ocorre quando a Lua penetra, totalmente ou parcialmente, no cone de sombra projetado pela Terra, em geral, sendo visível a olho nu1 . Isto ocorre sempre que o Sol, a Terra e a Lua se encontram próximos ou em perfeito alinhamento, estando a Terra no meio destes outros dois corpos2 . É como se fosse um eclipse solar porém a Terra encobre a lua nesse caso.
Por isso o eclipse lunar só pode ocorrer quando coincidem a fase de Lua cheia e a passagem dela pelo seu nodo orbital. Este último evento também é responsável pelo tipo e duração do eclipse.
O eclipse lunar ocorre sempre durante a fase da Lua cheia pois ela precisa estar atrás da Terra, do ponto de vista de um observador no Sol. Como o plano da órbita da Lua está inclinado 5°3 4 em relação ao plano da órbita que a Terra realiza ao redor do Sol, nem todas as fases de Lua cheia levam a ocorrência do eclipse5 .
 Relação da passagem da lua pelos seus nodos e a ocorrência de eclipses lunares e solares.
O eclipse ocorre sempre que a fase de Lua cheia coincide com a passagem da Lua pelo plano da órbita da Terra. Este ponto onde a órbita da Lua se encontra com o plano da órbita da Terra chama-se nodo orbital6 . O nodo pode ser classificado como ascendente ou descendente, de acordo com a direção que a lua cruza o plano.
Ao contrário dos eclipses solares que são visíveis apenas em pequenas áreas da Terra, os eclipses lunares podem ser vistos em qualquer lugar da Terra em que seja noite no momento do eclipse.

Os eclipses penumbrais ocorrem quando a Lua entra na região de penumbra, o que na prática resulta numa variação do brilho da Lua que dificilmente é notada. Se a Lua entra inteiramente na região de penumbra ocorre o raro eclipse penumbral total que pode gerar um gradiente de luminosidade visível, estando a Lua mais escura na região que se aproxima mais da umbra.

Quando a Lua entra na região da umbra, podem ocorrer os eclipses lunares parcial e total. O eclipse parcial ocorre quando apenas parte da Lua é obscurecida pela sombra da Terra e o total, quando toda a face visível da Lua é obscurecida pela umbra7 . Este obscurecimento total pode durar até 107 minutos e é mais longo quando a Lua está próxima de seu apogeu, ou seja, quando sua distância da Terra é o maior possível.

Um último tipo de eclipse lunar raro é denominado eclipse horizontal. Ele ocorre quando o Sol e a Lua, em eclipse, estão visíveis ao mesmo tempo. Este tipo de eclipse só é visível quando o eclipse lunar ocorre perto do poente ou antes do nascente.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

ROLLING STONES MUSIC RUNNING - 12/10/13 - NOTURNA

A Revista Rolling Stone Brasil comemora seus 7 anos com corrida de rua com show de RPM e Warriors !
 
No dia 12/10/2013, com um  percurso de 7 Km, com largada às 22h, no Memorial da América Latina, na Barra Funda. Depois com show excluisivo do RPM. Podia ser dos Rolling Stones, né?? kkkk
 
Valor do Kit: R$ 139,00
 
 
 
O kit do corredor inclui uma camiseta customizada em tecido Coolmax, sacola, medalha e seis meses de assinatura da Rolling Stone Brasil. Os participantes só terão acesso à Arena se estiverem com a camiseta oficial.
 
 
 
 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Mês de Outubro começa com Lua Minguante em Virgem !



 
As lunações do mês de Outubro não vêm fáceis, porém compensadas pela baixa quantidade de aspectos tensos ao longo do período. A Lua Nova do dia 4, sobre Libra, envolve duas desarmonias entre Urano/Plutão, colocando Plutão numa densa configuração conhecida como Focal de Quadratura-T. Em signos cardinais, mais precisamente em Libra, o mês promete muitos desafios e empreendimentos, que virão marcados pela possibilidade de confronto com situações limites, mudanças radicais de última hora e intervenções que podem levar a mudanças  profundas e permanentes de toda uma estrutura, seja pessoal ou institucional. A Lua Cheia em Áries, no dia 18, está levmente tensionada por Júpiter, o que pode incitar o público a estar mais exignte, fomentando um sentimento de eterna insatisfação e necessidades difíceis de preencher. Assim como um anseio para empreender sem limites.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Salve, salve Roma, é terna a sua história !

Aula de História do Direito e Direito Humano, de 30 de Setembro de 2013, do professor Cunha

Vale lembrar que Roma conquista os gregos através das armas e domina a Grécia, contudo a Grécia passa a dominar Roma na cultura, assim, como dizia Horacio:

"Graecia capta ferum
  Victorem capit !"

" A Grécia capturada aos ferozes vitoriosos capturou !"

Isso significa que muito daquilo que nós considemos romano no fundo é grego, a arquitetura romana é grega, os deuses romanos são gregos, etc.
Vale lembrar que os escravos gregos eram ignorantes.
Já em Roma os escravos são sábios, que dominam fatalmente os seus senhores.

Roma deixa para a humanidade um legado rico no que diz respeito ao Direito.
Exemplo:
- o juri
- o"habeas corpus"

Contudo, o Direito Romano notabilizou-se por ser vingativo, cruel, tanto no âmbito penal, quanto no civil.
O Dirito Romano é rico com institutos reconhecidos até os dias de hoje: herança, divórcio, contratos.
Entretanto, cumpre desmistificar um fator importante, o direito romano é de fato, rico em Direito Civil,  porém ele também é rico em Direito Penal.
Roma teve três grandes filósofos que entraram para  a história da humanidade:
 
- Sêneca (que critica a sociedade romana)
- Marco Aurélio ( Indicação de livro:"Meditações")
- Cícero
 
Cícero foi o filósofo que ligou o pensamento grego ao pensamento romano,  a palavra-chave para compreender Cícero, é Natural (como Aristóteles). Cícero segue Aristóteles, isso fez com que o Direito Romano fosse enraizado no jus naturalismo).
 
De fato Aristóteles foi a maior influência de Cícero.
Cícero foi um advogado eloquente, falava muito bem e acumulou uma certa fortuna.
Tal como Aristóteles ele acreditava que nem tudo o que é legal, seria forçosamente justo, tendo em vista a lei do tirano (ditador), não pode ser justa. Acreditava numa justiça natural, comum, tal como Aristóteles, à todos os povos/homens. Aliás, essa questão natural é tão importante rm Roma que Ulpiano definiu NATURAL, como aquilo que a Natureza ensina à todos os animais do ar, da terra e dos rios, ou seja, a procriação  e o cuidado com a próle.
 
 
Ó Roma eterna, dos mártires, dos santos,
Ó Roma eterna, acolhe os nossos cantos!
Glória no alto ao Deus de majestade,
Paz sobre a terra, justiça e caridade!
 
 A ti corremos, angélico pastor,
 Em ti nós vemos o doce redentor.
 A voz de Pedro na tua o mundo escuta,
 Conforto e escudo de quem combate e luta.
 
 Não vencerão as forças do inferno,
 Mas a verdade, o doce amor fraterno!
 
 Salve, salve Roma! é eterna a tua história,
 Cantam-nos tua glória monumentos e altares!
 
 Roma dos apóstolos, mãe e mestra da verdade,
 Roma, toda a cristandade o mundo espera em ti!
 
 Salve, salve Roma! o teu sol não tem poente,
 Vence, refulgente, todo erro e todo mal!
 Salve, Santo Padre, vivas tanto mais que Pedro!
 Desça, qual mel do rochedo,
 A bênção paternal!

 

sábado, 28 de setembro de 2013

Amanhã, 30/09/2013, Corrida Integração

Amanhã, 30/09/2013, ocorrerá a mais tradicional corrida de rua, do interior paulista. Que é uma mini São Silvestre, com cobertura da Eptv, onde a grande maioria dos corredores querem aparecer na TV. É claro que temos a oportunidade de ficar lado-a-lado com corredores profissionais, somente nos pelotões Premium e Elite, podemos ainda visualizar corredores internacionais.

A organização sempre deixa a desejar, assim como na  São Silvestre, visto que as corridas da Rede Globo têm mais a intenção  financeira, de marketing do que propriamente esportiva. Entretanto, devido à tradição, é uma das poucas corridas em que há um percurso, um pouco mais interessante, passando pela Norte-Sul, avenida Orozimbo Maia e finalizando na avenida Barão de Itapura.

Mas, o mais interessante dessa corrida, é no dia anterior, na entrega dos kits, onde ficam concentrados na Praça Arautos da Paz, inúmeras barracas com acessórios esportivos para a modalidade. Como: Tênis, Porta-Números-de-Peitos, Óculos, Shorts, T-Shirts, Meias, Canelitos, Meias-de-Compressão, Assinaturas de Revistas, enfim, um shopping especializado em corridas. Bem como a acessoria da Puc-Campinas, onde os alunos da Universidade, alferem a massa corpórea dos corredores, dando rápidas orientações. E, é essa a melhor parte, apesar de serem alunos inexperientes e que nada sabem da prática desportiva, já que se preparam para serem "professorzinhos da Body System" das "academiazinhas" de Campinas !!!!

Não percam, portanto, a oportunidade de vivenciarem essa grande corrida de Campinas. Onde esbarrarás, com aqueles corredores da Cuca, se gabando dos seus 80 anos de idade, e do seu pace, do seu tempo e de sua classificação que, te dará conselhos para chegarem aos pés deles, mesmo que não seja essa sua intenção.

Saudades dos tempos em que corrida de rua, era para  os "pés vermelhos", lixeiros, que são os melhores corredores ! Vemos agora, corredores da classe alta, com seus tênis Mizunos e Acsis, e seus monitores/computadores cardíacos, acompanhados de seus personais nas ruas de todas as cidades do Brasil.

Ainda bem, que chegamos a esse nível, pois a Corrida é para todos !  E no Brasil podemos correr o ano todo, sem medo da temperatura.

A Primavera chegou, e com ela as Corridas, independente de se inscreveres ou não, corra, pois a rua é pública, e mesmo correndo na "pipoca", estarás a prestigiar a Corrida da O2, (Delta, Night Run), Track Field, Integração, São Silvestre, Oral-B, Ayrton Senna, Oba, Pão de Açúcar, etc...

Boa Corrida !

domingo, 8 de setembro de 2013

08/09/2013 Lua Nova em Escorpião


Após inúmeras postagem no Facebook de imagens da Lua, resolvi ver qual o significado disso, pois eu estava a ler PROFECIA, quer dizer, estava no prólogo, e houve uma pane na energia, um apagão, e saí na sacada pra ver o que estava a acontecer e dei de cara com essa Lua linda... mas o que seria aquela estrela grudada nela??? Ahhh  meus amigos do face disseram-me que é o planeta Vênus...kkk... pois bem, enquanto a Lua estiver em Escorpião, um clima de maior erotismo no ar torna as pessoas mais dispostas para encontros e aventuras sexuais. As emoções são profundas e alimentamos do menor ao maior dos desejos. Um bom momento também para correr atrás dos danos e prejuízos, tanto de ordem profissional ou pessoal.





Já essa conjunção Lua com Vênus promete um período que estaremos irradiando beleza e magnetismo pessoal. Perceberemos maior poder de sedução, beneficiando não apenas a vida afetiva e sexual, como também a vida social como um todo. Nada mal !!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Ciência Política

Ciência Política:

Inicialmente abordaremos os seguintes temas nos conteúdos de Ciência Política:

- Conceito de política. Noção de teoria geral do Estado. Política e direito constitucional

A origem do Estado
- Constituição e Poder Constituinte
- Estado e Direito
- Estado Totalitário, Estado Liberal, Estado Social
- Elementos essenciais do Estado. Povo e nação. Nacionalidade
- Soberania
- Território. Natureza e espécies de território. Fronteiras. O território e a CF de
88
- Estado moderno e democracia
- Separação de Poderes
- Democracia direta, semi-direta e representativa
- O sufrágio
- Formas de governo
- Parlamentarismo e Presidencialismo
- Representação política. Partidos políticos. Partidos políticos e a CF de 88
- O Estado Federal. A Federação brasileira
 
Para a prova do primeiro bimestre você deverá estudar os CINCO primeiros conteúdos e para a prova do segundo bimestre você deverá estudar do os CINCO últimos conteúdos.
 
Bibliografia sugerida:
Bastos, Celso Ribeiro. Curso de Teoria do Estado e Ciência Política. 4ª ed. São Paulo: Saraiva.
Dallari , Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado.  25 ed. São Paulo. Saraiva.
Maluf, Sahid. Teoria Geral do Estado. 27a ed. rev. e atual. pelo prof. Miguel Alfredo Malufe Neto.  São Paulo: Saraiva. 2007.

Disciplina On line da Unip


Exercícios:

1.Assinale a alternativa incorreta: 
(A)O Estado, em sua acepção ampla, foi estudado por Aristóteles já na Antiguidade;
(B)Na Idade Média o poder encontrava-se disperso nos feudos;
(C)Em sentido estrito, o Estado teria surgido apenas no mundo moderno, mas em sentido amplo, teria aparecido, quando, no Oriente antigo, estruturou-se o poder de forma monárquica; 
(D)Em sua acepção estrita, o Estado surgiu apenas após a Primeira Guerra Mundial;
(E)Foi a partir de Maquiavel, em sua obra O príncipe, que o Estado passou a ser estudado sob um ponto de vista mais político.
Resposta: (D)
Justificativa: Na antiguidade, o Estado foi estudado por Aristóteles que,analisando as cidades-estados gregas, sob o ponto de vista político, destacou as formas de governos ideais. Já a Idade Média foi caracterizada, principalmente, pelos conflitos existentes entre o poder papal, detentor do poder total, e o poder real e entre esse e os senhores feudais. Nesta época, como o poder se encontrava
descentralizado, ou seja, disperso nos Feudos, não era possível falar em Estado na sua acepção estrita.


2.Assinale a alternativa falsa:
(A)O Estado é uma sociedade apolítica, juridicamente organizada, sendo que o bem comum do povo não constitui, necessariamente, o principal objetivo do Estado; 
(B)Segundo Miguel Reale, o Estado apresenta três faces: jurídica, social e política;
(C)A face jurídica do Estado é a que se relaciona com o Estado enquanto ordem jurídica; 
(D)A face social do Estado é a que se relaciona com sua formação e seu desenvolvimento em razão de fatores sócio-econômicos;
(E)A face política do Estado está relacionada com o problema das finalidades do governo em razão dos diversas sistemas de cultura.
Resposta: (A)
Justificativa: Não há como dissociar o Estado da política. De fato, Max Weber, em uma Conferência publicada com o título “A Política como Vocação” conceitua Política como sendo “o conjunto de esforços feitos com vistas a participar do poder ou a influenciar a divisão do poder, seja entre Estados, seja no interior de
um único Estado”.Segundo Paulo Bonavides (Ciência Política, 10ª ed.:São Paulo, Malheiros, p. 38)“a Ciência Política, em sentido lato, tem como objeto o estudo dos acontecimentos, das instituições e das idéias políticas, tanto em sentido teórico (doutrina), como em sentido prático (arte), referido ao passado, ao presente e à possibilidade futuras”. Por outro lado, cumpre observar que o
Direito Constitucional estuda a organização de um Estado determinado, como fato histórico, singular e concreto.A Teoria Geral do Estado, por sua vez, é considerada como o complemento teórico do Direito Constitucional ou como sua  parte geral. Nesse contexto, Dalmo de Abreu Dallari demonstra que a Teoria
Geral do Estado tem como objeto o “...estudo do Estado sob todos os aspectos, incluindo a origem, a organização e o funcionamento e as finalidades compreendendo-se no seu âmbito tudo o que se considere existindo Estado e influindo sobre ele” (Elementos de Teoria Geral do Estado. 25ª ed.: São Paulo:
Saraiva, p. 6).

3.Assinale a alternativa correta:
(A)O objeto da Teoria Geral do Estado é a filosofia política;
(B)O Estado encontra-se dissociado da política;
(C)A Ciência Política estuda a organização política e os comportamentos políticos do Estado, assim considerado como um sujeito de direitos e obrigações ilimitados;
(D)A Ciência Política não é uma disciplina autônoma;
(E)A Teoria Geral do Estado é um dos ramos do Direito Público e a Ciência Política do Direito Privado;
Resposta:(B)
Justificativa: A Teoria Geral do Estado tem como objeto o “...estudo do Estado sob todos os aspectos, incluindo a origem, a organização e o funcionamento e as finalidades compreendendo-se no seu âmbito tudo o que se considere existindo Estado e influindo sobre ele” (Elementos de Teoria Geral do Estado. 25ª ed.: São Paulo: Saraiva, p. 6).

4. Para alguns autores são elementos constitutivos do Estado:
I- população;
II- território;
III- soberania;

(A)apenas o item I está correto;
(B)os itens I, II e III estão corretos;
(C)apenas os itens II e III estão corretos; 
(D)Apenas o item III está correto;
(E)Os itesn I, II e III são falsos;
Resposta: (C)
Justificativa: O Estado é uma sociedade política e soberana, juridicamente organizada, que
nasce por um ato de vontade humana, objetivando o bem comum do povo situado em seu território.

5.Assinale a alternativa correta:
(A)Para Aristóteles as formas impuras de governo são a monarquia e a aristocracia;
(B)O Estado não é uma sociedade política;
(C)A política encontra-se dissociada do poder;
(D)A origem da Politéia (política) grega remonta aos tempos de início da história grega;
(E)Platão construiu uma Teoria Política em plena época das luzes em Roma;
Resposta:(D)
Justificativa: Na antiguidade, o Estado foi estudado por Aristóteles que, analisando as cidades-estados gregas, sob o ponto de vista político, destacou as formas de governos ideais. Já a Idade Média foi caracterizada, principalmente, pelos conflitos existentes entre o poder papal, detentor do poder total, e o poder real e entre esse e os senhores feudais. Nesta época, como o poder se encontrava
descentralizado, ou seja, disperso nos Feudos, não era possível falar em Estado na sua acepção estrita.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

DIREITOS FUNDAMENTAIS

1. Breve Histórico 
 
Podemos dizer que os Direitos Fundamentais estão irecionados à proteção da dignidade humana. Decorreram principalmente da necessidade de limitação e controle dos abusos de poder do próprio Estado e de suas autoridades constituídas.

1.1 Feudalismo – Teve como característica marcante a fragmentação do poder, uma vez que, o poder acabou sendo dividido entre os grandes senhores feudais ou proprietários de terras. Surgem as figuras dos vassalos e dos servos.
1.2 Thomas Hobbes – Em sua obra Leviatã justifica o surgimento do Estado, uma vez que, os homens livres viviam em permanente estado de guerra (Estado  de Natureza). Para evitar a destruição total e para sobrevivência, houve a
necessidade da realização de um pacto (contrato social) para que existisse apenas um governante (rei). Tal pacto colocaria fim a situação de violência e anarquia, renunciando à  liberdade em troca da segurança oferecida pelo Estado,
cuja soberania sobre os súditos tornou-se absoluta.
1.3 Absolutismo – Podemos dizer que a formação do Estado Moderno deu-se em meados do século XV, a partir da queda do Feudalismo, que era o sistema econômico, social, político e cultural vigente na Europa durante a Idade Média.

A unificação do Estado efetivou-se através de um pacto realizado entre os homens, cuja aliança resultou na centralização de um poder monárquico.
Buscou-se na verdade uma base teórica para que o Feudalismo cedesse ao Absolutismo, cuja característica principal era a concentração do poder e autoridade na pessoa do rei e, por fim, a completa identificação entre este e o Estado. 


1.4 Iluminismo - Em meio a muitos desmandos, prisões ordenadas para quaisquer infrações, prisioneiros em condições precárias, surge na Europa um
movimento contrário ao Absolutismo chamado Iluminismo ou Época das Luzes.
Os iluministas também defendiam a idéia de um pacto social, um contrato social, a fim de explicar as razões, pelas quais, um indivíduo renunciaria a certos direitos
em nome da vida social (cidadania). Esta vida social é entendida como sociedade,  ou seja, uma associação voluntária de homens livres que regulam através da razão seu convívio.
Nesta situação, a lei aparece como organizadora do poder na sociedade tratando a todos indistintamente (igualdade). Esta igualdade somente poderia ser realizada por meio de um corpo de leis positivadas e pela força do Estado. Leis que deveriam ser feitas pelos cidadãos ou por seus representantes, emanadas da vontade do povo, conferindo desta forma legitimidade ao poder político. Assim, o Estado para ser o representante real dos cidadãos não poderia mais pautar-se no modelo do Absolutismo Monárquico.
1.5 Proposta de Montesquieu – Tripartição de Poderes (Executivo, Legislativo e  Judiciário).
1.6 Rousseau – Defendia a democracia como uma realização do Contrato Social,  consubstanciada no voto. Os governantes, representantes dos eleitores (povo) deveriam sempre refletir a vontade destes.
1.7 Revolução Francesa – Às vésperas da Revolução Francesa o país ainda era agrário e mais de 85% da população vivia no campo. A sociedade estava estratificada em três classes/estados: clero, nobres e subgrupos (compostos por 98% da população, divididos de acordo com o poder econômico – alta, média e
pequena burguesia. A estes subgrupos incluíam-se ainda os artesãos,aprendizes, empregados e a enorme massa rural). As duas primeiras classes não pagavam impostos, mas viviam à custa do dinheiro público advindo destes. Assim sendo,
a principal reivindicação da terceira classe era igualdade civil e política. A crise tornou-se insustentável e para tentar controlá-la o rei Luis XVI convocou uma Assembléia com proposta de aumento dos impostos territoriais, o que foi recusado. Diante desta situação a terceira classe se autoproclamou Assembléia
Nacional que, em 9 de julho de 1789 passou a chamar Assembléia Constituinte, formada com o intuito de dar à França uma constituição. Em 26 de agosto de 1789 é aprovada a 
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, a qual Luis XVI se recusa a  aprovar, gerando maior reação popular já inspirada pela ideologia iluminista.
A Declaração demonstrou preocupação com a necessidade da preservação de  direitos fundamentais. A Declaração refletiu os ideais de liberdade (liberté) de igualdade (égalité) e raternidade (fraternité), verdadeiros parâmetros para todos  os povos e constituições. A regra do artigo 16 dispunha sobre a construção de uma sociedade organizada que se voltasse para a moderação no governo, e a defesa dos direitos individuais, contra o arbítrio e a prepotência. “Qualquer sociedade na qual a garantia dos direitos não está em segurança, nem a separação  dos poderes determinada, não tem constituição”.
2. Tripartição dos Poderes
2.1 O Espírito das Leis - Três funções deveriam ser exercidas por três órgãos distintos, autônomos e independentes entre si. Com base nesta teoria, cada órgão  exercia uma função típica, predominante, ou seja, inerente à sua própria natureza.
2.2 Funções típicas e atípicas dos Poderes - A teoria de Montesquieu teve grande aceitação entre os Estados modernos sendo ao final abrandada, permitindo-se que um órgão tivesse além do exercício da sua função típica, o exercício de funções atípicas (de natureza de outros órgãos) sem, contudo,
macular a autonomia e independência dos mesmos.
2.3 Previsão legal – Artigo 2° da CF/88 São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
3. Conceito – (Liberdades Públicas) Podemos dizer que os direitos humanos são o conjunto de normas constitucionais que consagram limitações jurídicas aos Poderes Públicos, projetando-se em três dimensões: civil (direitos da pessoa
humana), política (direitos de participação na ordem democrática) e econômica-social (direitos econômicos e sociais).[1]
4. Natureza Jurídica – Natureza de normas constitucionais positivas (direitos  constitucionais), cuja eficácia e aplicabilidade dependem do próprio enunciado.
Em regra, as normas instituidoras dos direitos fundamentais democráticos e individuais são de eficácia e aplicabilidade imediatas (Art. 5º, § 1º – As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata). 
5. Direitos e Garantias Fundamentais (CF/88) – Assegurado no Título II, nos artigos 5º ao 17, sendo: Direitos e deveres individuais e coletivos (Capítulo I – art. 5º); Direitos Sociais (Capítulo II – arts. 6º ao 11); Nacionalidade (Capítulo III-
arts. 12 e 13); Direitos Políticos (Capítulo IV – arts. 14 a 16) e Partidos Políticos
(Capítulo V – art. 17). 
Observações – Rol meramente exemplificativo não esgotando os direitos fundamentais contidos na CF/88. (Art. 5º, § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte).
6. Características – imprescritibilidade (não se extinguem com o tempo);
inalienabilidade (não podem ser transferidos, quer seja a título gratuito ou oneroso); inviolabilidade (não podem ser violados por legislação infraconstitucional ou por atos de autoridades públicas sob pena de responsabilização); universalidade (direcionados a todos os indivíduos, independentemente de sua nacionalidade, sexo, raça, credo ou convicção político-filosófica); efetividade (atuação do Poder Público no sentido de garantir  a efetivação dos direitos e garantias previstos); concorrentes (podem ser exercidos ao mesmo tempo) e relativos (nem todo direito fundamental pode ser  exercido de modo absoluto e irrestrito).
7. Gerações dos Direitos Fundamentais – As gerações são, na verdade, os períodos que marcam a evolução dos direitos fundamentais ou liberdades públicas, sendo:
1ª Geração – Inaugura-se com o surgimento dos direitos e garantias individuais clássicas que encontravam na limitação do poder estatal seu fundamento.
Predominavam as prestações negativas (dever de não fazer pelo Estado) com finalidade de preservar o direito à vida, à liberdade de locomoção, à expressão, à religião e outros. Ex: Art. 5º Caput – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros  residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...].
2ª Geração – Compreende os direitos sociais, econômicos e culturais, impondo ao Estado uma prestação positiva (dever de fazer algo em favor do homem) relativos ao trabalho, ao seguro social, à subsistência digna do homem, ao amparo à doença e à velhice e outros. Ex: Art 6º Caput – São direitos sociais a
educação, a saúde, o trabalho [...]. Art 7 – São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
 VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da  aposentadoria.

3ª Geração – Engloba os chamados direitos de solidariedade ou fraternidade.
 Transcende a esfera dos indivíduos recaindo na titularidade coletiva. Direitos difusos em geral, como o meio ambiente equilibrado, vida saudável, progresso e outros. Ex: Art. 225 Caput – Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
 equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,  impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.     
4ª Geração – Considerados de novíssima geração, relativos à informática, biociências, alimentos transgênicos, sucessão dos filhos gerados por inseminação  artificial, clonagens entre outros, em que o Poder Judiciário tem-se deparado,
oriundos do processo de globalização.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

TESE SOBRE UM HOMICÍDIO - o filme - de 26/07 a 01/08

TESE SOBRE UM HOMICÍDIO
 
 
Sessões às 16h15/ 18h30/20h45
 
 


 
 
Roberto Bermudez (Ricardo Darín) é um especialista em Direito Criminal que foi chamado para ajudar a solucionar o assassinato de uma jovem diante da universidade em que estuda. Com o tempo, ele passa a desconfiar que seu melhor aluno, Gonzalo (Alberto Ammann), seja o responsável pelo crime. Decidido a descobrir a verdade, ele inicia uma investigação particular para
encontrar o assassino.
 


 
 
Direção: Hernán Goldfrid
Elenco: Alberto Ammann, Antonio Ugo, Arturo Puig,
Calu Rivero, Cecilia Atán, Ezequiel De Almeida, Fabián Arenillas,
José Luis Mazza, Mara Bestelli, Mateo Chiarino,
Natalia Santiago, Ricardo Darín
Produção: Diego Dubcovsky, Gerardo Herrero
Fotografia: Rolo Pulpeiro
Montador: Pablo Barbieri Carrera
Trilha Sonora: Sergio Moure


 





 
 Cheguei a conclusão que todo aluno de Direito é um assassino em potencial ! Aliás, os oporadores do Direito !