domingo, 17 de novembro de 2013

O Navio Negreiro - Castro Alves

 
 
 
 
 
Navio Negreiro
Castro Alves
I


'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.


'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...


'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...


'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...


Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.


Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!


Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!


Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!


Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...
..........................................................



Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!


Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.
II
Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar?
Ama a cadência do verso
Que lhe ensina o velho mar!
Cantai! que a morte é divina!
Resvala o brigue à bolina
Como golfinho veloz.
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
As vagas que deixa após.


Do Espanhol as cantilenas
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor!
Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente,
— Terra de amor e traição,
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos de Tasso,
Junto às lavas do vulcão!


O Inglês — marinheiro frio,
Que ao nascer no mar se achou,
(Porque a Inglaterra é um navio,
Que Deus na Mancha ancorou),
Rijo entoa pátrias glórias,
Lembrando, orgulhoso, histórias
De Nelson e de Aboukir.. .
O Francês — predestinado —
Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir!


Os marinheiros Helenos,
Que a vaga jônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que Fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
Versos que Homero gemeu ...
Nautas de todas as plagas,
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu! ...
III


Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!
IV
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...


Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!


E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...


Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!


No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."


E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...
V
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!


Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...


São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .


São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.


Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...


Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.


Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...


Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...


Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...
VI


Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...


Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...


Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!
 


 
 


 
 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Comemora-se a 13 de Novembro o aniversário de Santo Agostinho



"Tarde vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, Tarde vos amei!
 Eis que habitáveis dentro de mim, e eu lá fora procurando-vos!
 Disforme, lança-me sobre estas formosuras que criastes.
 Estáveis comigo, e eu não estava convosco!
 Retinha-me longe de Vós aquilo que não existia se não existisse em Vós.
 Porém, chamastes-me com uma voz tão forte que rompestes a minha surdez!
 Brilhastes, cintilantes, e logo afugentastes a minha cegueira!
 Exalastes perfume: respirei-o suspirando por Vós.
 Tocastes-me e ardi no desejo de Vossa paz!
 Só na grandeza de Vossa misericórdia coloco toda a minha esperança.
 Dai-me o que me ordenais, e ordenai-me o que quiserdes"
 (Conf. X, 27 e 29)

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O Capital - o filme




O Capital:

Os cidadãos do século XXI são escravos do Capital: sofrem com os problemas e celebram os triunfos. Esta é a história da ascensão de um escravo do sistema que transforma-se em seu mestre. O trabalhador Marc Tourneuil (Gad Elmaleh) se aventura no mundo feroz do Capital. Ao mesmo tempo, o chefe de um importante banco de investimentos europeu se apega ao poder, quando uma empresa americana tenta comprá-los.
 


 
 


 
 
 
 


 
 
Título Original: Le Capital
Distribuidor: Paris Filme
Ano de Produção: 2012
Orçamento: 8.000.000 de Euros
Adaptação Cinematográfica: O Capital é uma adaptação do romance homônimo escrito por Stéphane Osmont.
 


 


 

 




 


 
 
O título do livro é uma referência à obra mais conhecida de Karl Marx.
 

" O capital é um cachorro que não necessita de afago."
 
 


O filme é do diretor grego/francês Constantin Costa Gavras (1933). Profissional de cinema que todo cinéfilo ama de paixão. E comigo não poderia ser diferente. Gavras ficou inicialmente conhecido por nós por apresentar thriller políticos e fazer críticas tanto a direita com o filme Z (1969). Como a esquerda com o filme Estado de Sítio (1972). E hoje ele faz um thriller sobre o sistema capitalista. Seu filme começa com uma frase perfeita. Diz que o capital é um cachorro que não necessita de afago. A gente, com isso, já sabe o que vamos ter em tela pelos próximos 113 minutos (sempre contados por mim). A obra mostra o carácter não reto. A mesquinhez, a desfaçatez e sem escrúpulos de um homem que é guindado a presidência de um grande banco europeu. Ele começa sua gestão dizendo que prega a máxima de Robin Hood as avessas, ou seja, ... Continuamos a roubar aos pobres para dar aos ricos... Frase absolutamente perfeita, pois todo o filme é assim e termina assim. Todo o elenco é elogiável. Mas sem dúvida tenho que citar até então um ator que sempre assisti fazendo comédias. Falo do marroquino/francês Gad Elmaleh que faz o papel do novo presidente. O cara simplesmente é sensacional. Para mim deveria ganhar o Oscar da França que é o prêmio Cesar de melhor ator. Em suma e para terminar. É filme inteligente! De um sarcasmo pouco visto em obras cinematográficas. E quem assiste tenho certeza que vai enriquecer seu lado cultural.
Crítico: Sergio Sarmento

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Tabu




Tabu (2012) é um filme português de longa-metragem de Miguel Gomes, que invoca, em homenagem cinéfila, a obra homônima Tabu de F. W. Murnau (1931).

Co-produção portuguesa, alemã, brasileira e francesa, tem estreia mundial na 62ª Berlinale (Festival Internacional de Cinema de Berlim), onde é contemplado com o prémio Alfred Bauer (Alfred-Bauer-Preis), destinado a obras inovadoras, e com o prémio FIPRESCI1 da crítica internacional para o melhor filme em competição.

Na sua estreia em Portugal, a 5 de Abril de 2012, é exibido em nove salas nos distritos de Lisboa, Coimbra e Porto. Terá garantida, desde Berlim, distribuição em dezassete países4 5 6 7 . Fará mais de três mil espectadores nos primeiros quatro dias de exibição8 , o que é invulgar em Portugal com filmes portugueses de autor, dando um sinal das suas potencialidades na distribuição internacional, com a particularidade de se tratar de um filme de características não comerciais.

O filme é lançado nos Estados Unidos, com estreia em Nova Iorque9 , a 26 de dezembro de 2012 no Film Forum, uma das seis “art cinemas” de Manhattan. Será o quinto filme português com estreia comercial nessa cidade, depois do documentário de Bruno de Almeida sobre Amália Rodrigues, A Arte de Amália (The Art of Amália), Cinema Quad ano 2000, O Fantasma de João Pedro Rodrigues, IFC Center ano 2003 e, em 2011, O Estranho Caso de Angélica de Manoel de Oliveira, IFC Center, e Brumas de Ricardo Costa, no Quad (Ver: As convergências e o sonho americano). Em relação a todos os antecedentes, será o filme português com maior projecção internacional.
Sinopse

«Uma história passada (…) pouco antes do início da Guerra Colonial Portuguesa», «…um filme sobre a passagem do tempo, acerca de coisas que desaparecem e só podem existir como memória, fantasmagoria, imaginário (…)»

PRÓLOGO :

Um narrador, Miguel Gomes, em voz over, lê um texto poético e algo filosófico que invoca uma lenda em que o Criador ordena mas em que o coração comanda: o suicídio de um intrépido explorador que, em terras de África, noutros tempos, se suicida lançando-se para as águas turvas de um rio onde será devorado por um crocodilo. O motivo que o leva a um acto tão desesperado é uma desilusão amorosa. Jura-se a bom jurar, dando veracidade à coisa, que uma linda dama por vezes se avista no meio da selva acompanhada de um triste crocodilo, sendo garantido existir entre ambas as criaturas uma misteriosa empatia.

PARTE 1 - Paraíso Perdido :

Três mulheres, que se dão como podem, moram num antigo prédio de Lisboa. Aurora, uma octogenária vivendo da reforma, velhota faladora, supersticiosa e excêntrica, mais morta que viva, e a Santa, a sua soturna criada cabo-verdiana, meio analfabeta mas ilustrada nas artes divinatórias do vodu, prática bem africana, vivem juntas na mesma casa. A Pilar, vizinha e amiga, católica e militante em grupos de solidariedade social, ocupa ainda seus lazeres enredando-se no psicodrama das outras duas.

A Pilar tem um apaixonado, um pintor romântico frustrado, que lhe oferece quadros foleiros. Preocupa-a, mais que ele, a boa amiga Aurora: a sua solidão, as suas frequentes escapadelas até ao casino. Preocupa-a tanto ou mais ainda a criada mulata de quem desconfia, pelo que ela cala e pelo que ela faz: artes do diabo. Por seu lado, entende a pobre Santa que se governe quem se tem de governar, e pronto, o melhor é ficar calada.

Mas algo mais atormenta a velha senhora. Sente-se às portas da morte e alguém lhe falta, alguém de quem as outras nunca tinham ouvido falar. Por isso lhes pede que o procurem: Gian-Luca Ventura. Aparece o homem, velho colono moçambicano que anda mal da cabeça. E outra história se revela, que assim desponta: "Aurora tinha uma fazenda em África no sopé do monte Tabu..."

PARTE 2 – Paraíso :

Flash-back: a história da vida de Aurora contada por esse homem em voz over, textual, monocórdica e arrastada. É ele Gian-Luca Ventura, «um explorador, uma espécie de Livingstone[desambiguação necessária], neste caso um português do século XIX» (Carloto Cotta / Henrique Espírito Santo), que de santo nada tem.

África portuguesa. Aurora vive perto da montanha Tabu com o marido. Exímia caçadora, não falha um tiro. Tem um pequeno crocodilo por ele oferecido que faz parte da família e se passeia pela opulenta casa como um banal animal doméstico.

O bicho foge. Ela acaba por o descobrir em casa do tal Gian-Luca e assim travam conhecimento. Assim se envolvem numa relação intensa e apaixonada. Será ele pai de um filho que ela pare. Será por isso que marido e amante se confrontam. Será talvez por isso que a bela e jovem Aurora, a de há cinquenta anos, perde a pontaria. Mas não quando pega num revólver e friamente comete um crime, implicando o amante.

Como pano de fundo deste melodrama, que se desenrola como um malfadado conto de fadas, assoma pouco a pouco e subtilmente todo o esplendor de uma África colorida que se revela sem cor porque as almas cinzentas dos que a colonizam fazem com que as cores intensas que ela tem se desvaneçam por entre as névoas que os rodeiam e o fumo que emana das suas paixões. Retrato de uma época passada, a preto e branco.

EPÍLOGO:

Explica Miguel Gomes como tudo se passou: «Trabalhamos com os actores de uma forma diferente da primeira para a segunda parte. Na primeira, ensaiamos como é normal alguns meses a partir do guião. Na segunda, fizemos uma coisa que adoro fazer: atirei fora o guião e os actores não sabiam o que iam fazer». 11 . Moral da história: como tudo na vida, corremos o risco de vermos frustrados nossos desígnios seguindo um plano rigoroso. Conseguimos muitas vezes lá chegar improvisando. Como no cinema, a vida é um jogo.

Ficha artística:
 Laura Soveral – Aurora (velha)
 Ana Moreira – Aurora (nova)
 Henrique Espírito Santo – Gian-Luca Ventura (velho)
 Carloto Cotta – Gian-Luca Ventura (novo)
 Ivo Müller – Marido da Aurora
 Teresa Madruga – Pilar
 Isabel Cardoso – Santa
 Telmo Churro – Intrépido explorador

Ficha técnica:
 Realização – Miguel Gomes
 Argumento – Miguel Gomes e Mariana Ricardo
 Director de fotografia – Rui Poças
 Som – Vasco Pimentel
 Primeiro assistente de realização – Bruno Lourenço
 Anotação – Telmo Churro
 Consultora artística – P&B Silke Fischer
 Decoração – Bruno Duarte
 Guarda-roupa – Silvia Grabowski
 Maquilhagem e cabelos – Araceli Fuente e Donna Meirelles
 Montagem – Telmo Churro, Miguel Gomes
 Montagem de som – Miguel Martins e António Lopes
 Mistura de som – Miguel Martins
 Director de produção – Joaquim Carvalho
 Produtor associado – Alexander Bohr, ZDF/Arte
 Produtor executivo – Luís Urbano
 Co-produtores Janine – Jackowski, Jonas Dornbach, Maren Ade, Fabiano Gullane, Caio Gullane, Thomas Ordonneau
 Produtores – Luís Urbano e Sandro Aguilar
 Formato – 35 mm (parte 1) e 16 mm (parte 2), p/b, 1:1.37, Dolby SRD (uniformizado em 35 mm)
 Duração – 118 min
 Coprodução – Portugal, Alemanha, Brasil, França
 Género: Drama
 Classificação: M/12
 Distribuidora: O Som e a Fúria

Festivais:
 Festival de Berlim, fevereiro de 2012 (prémios )12 13 14
 50º Festival de Cinema de Nova Iorque, setembro e outubro de 2012 15
 Festival de Toronto (TIFF), 2012 16
 Festival de Sidney, junho de 2012 17
 Festival de Las Palmas (prémio Harimaguada de Prata), março 2012 18 19
 Festival International du Film de La Rochelle 2012 20
 14ª edição do Festival do Rio21 22 em outubro de 2012
 
 
Tabu (1931) F. W. Murnau
 
Tabu (1931) F. W. Murnau
 
http://www.youtube.com/watch?v=Zlw0fGA9sEI

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Eclipse Lunar Penumbral - 18/10/2013

 
 
A Eclipse Lunar ocorrerá às 20h15 de Áries. Lua quadratura Júpiter (exato 9h55).
É bom ficarmos atentos aos exageros de toda ordem. Evitar consumir alimentos
gordurosos e doces. Fazer um café da manhã bem gostoso com frutas da época,
iogurte e sucos naturais garantirá mais disposição para o dia de hoje.
Lua oposição Sol - Esse aspecto mexe potencialmnte com a libido. Essa é
uma noite especial para os casais com bom relacionamento sexual. Pode
programar aquele super encontro e deixar os lobos uivarem à vontade! Por outro
lado, casais que estejam no limite da relação, poderão sentir suas diferenças mais
acirradas.

 
 
Um eclipse lunar é um fenômeno celeste que ocorre quando a Lua penetra, totalmente ou parcialmente, no cone de sombra projetado pela Terra, em geral, sendo visível a olho nu1 . Isto ocorre sempre que o Sol, a Terra e a Lua se encontram próximos ou em perfeito alinhamento, estando a Terra no meio destes outros dois corpos2 . É como se fosse um eclipse solar porém a Terra encobre a lua nesse caso.
Por isso o eclipse lunar só pode ocorrer quando coincidem a fase de Lua cheia e a passagem dela pelo seu nodo orbital. Este último evento também é responsável pelo tipo e duração do eclipse.
O eclipse lunar ocorre sempre durante a fase da Lua cheia pois ela precisa estar atrás da Terra, do ponto de vista de um observador no Sol. Como o plano da órbita da Lua está inclinado 5°3 4 em relação ao plano da órbita que a Terra realiza ao redor do Sol, nem todas as fases de Lua cheia levam a ocorrência do eclipse5 .
 Relação da passagem da lua pelos seus nodos e a ocorrência de eclipses lunares e solares.
O eclipse ocorre sempre que a fase de Lua cheia coincide com a passagem da Lua pelo plano da órbita da Terra. Este ponto onde a órbita da Lua se encontra com o plano da órbita da Terra chama-se nodo orbital6 . O nodo pode ser classificado como ascendente ou descendente, de acordo com a direção que a lua cruza o plano.
Ao contrário dos eclipses solares que são visíveis apenas em pequenas áreas da Terra, os eclipses lunares podem ser vistos em qualquer lugar da Terra em que seja noite no momento do eclipse.

Os eclipses penumbrais ocorrem quando a Lua entra na região de penumbra, o que na prática resulta numa variação do brilho da Lua que dificilmente é notada. Se a Lua entra inteiramente na região de penumbra ocorre o raro eclipse penumbral total que pode gerar um gradiente de luminosidade visível, estando a Lua mais escura na região que se aproxima mais da umbra.

Quando a Lua entra na região da umbra, podem ocorrer os eclipses lunares parcial e total. O eclipse parcial ocorre quando apenas parte da Lua é obscurecida pela sombra da Terra e o total, quando toda a face visível da Lua é obscurecida pela umbra7 . Este obscurecimento total pode durar até 107 minutos e é mais longo quando a Lua está próxima de seu apogeu, ou seja, quando sua distância da Terra é o maior possível.

Um último tipo de eclipse lunar raro é denominado eclipse horizontal. Ele ocorre quando o Sol e a Lua, em eclipse, estão visíveis ao mesmo tempo. Este tipo de eclipse só é visível quando o eclipse lunar ocorre perto do poente ou antes do nascente.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

ROLLING STONES MUSIC RUNNING - 12/10/13 - NOTURNA

A Revista Rolling Stone Brasil comemora seus 7 anos com corrida de rua com show de RPM e Warriors !
 
No dia 12/10/2013, com um  percurso de 7 Km, com largada às 22h, no Memorial da América Latina, na Barra Funda. Depois com show excluisivo do RPM. Podia ser dos Rolling Stones, né?? kkkk
 
Valor do Kit: R$ 139,00
 
 
 
O kit do corredor inclui uma camiseta customizada em tecido Coolmax, sacola, medalha e seis meses de assinatura da Rolling Stone Brasil. Os participantes só terão acesso à Arena se estiverem com a camiseta oficial.
 
 
 
 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Mês de Outubro começa com Lua Minguante em Virgem !



 
As lunações do mês de Outubro não vêm fáceis, porém compensadas pela baixa quantidade de aspectos tensos ao longo do período. A Lua Nova do dia 4, sobre Libra, envolve duas desarmonias entre Urano/Plutão, colocando Plutão numa densa configuração conhecida como Focal de Quadratura-T. Em signos cardinais, mais precisamente em Libra, o mês promete muitos desafios e empreendimentos, que virão marcados pela possibilidade de confronto com situações limites, mudanças radicais de última hora e intervenções que podem levar a mudanças  profundas e permanentes de toda uma estrutura, seja pessoal ou institucional. A Lua Cheia em Áries, no dia 18, está levmente tensionada por Júpiter, o que pode incitar o público a estar mais exignte, fomentando um sentimento de eterna insatisfação e necessidades difíceis de preencher. Assim como um anseio para empreender sem limites.