Apresentação
INTÉRPRETES DA VERDADE - Prefácio (págs. IX a XIV)
INTÉRPRETES DA VERDADE - Prefácio (págs. IX a XIV)
Faculdade humana e natural, a mediunidade está na Terra desde os primeiros processos da manifestação do homem no planeta.
Se os grandes acontecimentos históricos, sociais e políticos tiveram os seus mártires, a mediunidade, como mecanismo de evolução, não recuou diante dos suplícios que a ignorância e a fantasia humanas, aliadas ao poder tirânico, lhe impuseram ao longo dos séculos. Homens e mulheres foram supliciados até a morte, por serem a prova viva da verdade espiritual.
Muitos dos primitivos cristãos, médiuns de acurados recursos, tiveram o peito traspassado por flechas incandescentes, outros foram cozidos vivos em azeite fervendo, inúmeros destroçados por feras impiedosas, sob os gritos e aplausos da turba romana, patrocinada pelos imperadores despóticos. O Cristianismo, porém, vencia, construindo suas ekklesias sob as manifestações espirituais; os mensageiros do Senhor, representando a verdade, não se calaram e os profetas se multiplicavam a cada dia. A história da Igreja é cravada de fenômenos mediúnicos e muitos dos seus eleitos foram médiuns na Terra. De Santo Agostinho a Joana D'arc, ambos, entidades que dos Espíritos conclamando os homens para as grandes transformações. Se o bispo de Hipona é o símbolo da vitória sobre si mesmo, a partir de uma experiência mediúnica, a virgem de Orleães representa o martírio e o heroísmo da mediunidade em favor dos homens e da verdade.
Após o período das trevas, depois da reforma protestante e das mudanças processadas pelas revoluções científica e francesam nos séculos XVI, XVII e XVIII, o mundo receberia um novo pentecostes.
No final da primeira metade do século XIX, os fenômenos de Hydesville chamaram a atenção da comunidade científica e as mesas dançaram na América e na Europa. O próprio fenômeno se apresentou anunciando: "somos os homens que faleceram segundo o corpo e ressurgidos em espírito tocamos as trombetas da imortalidade da alma".
Os "mortos" saíram das "sepultaras" e falaram diretamente à razão humana, agindo sobre os elementos materiais, impondo um novo enigma aos sábios.
Nesse mesmo século, instalou-se o império da matéria, tudo era ciência, Deus deixava de existir. No velho mundo, durante e fervura de novas ideias, na pátria que fez da razão uma deusa, diante das espessas nuvens do materialismo europeu, surge o sol fulgente da verdade, Allan Kardec!
O extraordinário Codificador do Espiritismo aplicou metodologia científica aos fenômenos chamados, à época, de insólitos, empregou toda a sua genialidade e cultura milenares a serviço da organização dos ensinos dos Imortais, lançando, em livros, a filosofia, a ciência e a religião espíritas. A mediunidade deixava de ser considerada mística e sobrenatural para ser elevada ao grau de faculdade humana.
Hoje, iluminados pela Terceira Revelação, podemos compreender que a capacidade mediúnica é coisa santa e deve ser santamente praticada; é sublime missão, traduzida no labor sério, discreto e, na maioria das vezes, anônimo, dos médiuns em benefício da humanidade.
Com efeito, os medianeiros não são arautos reencarnados. Em sua maioria, estão em necessárias provas e rígidas expiações para a sua própria melhoria. Vencendo-se é que se colocarão no caminho da santidade, estendido, sempre, a todas as criaturas.
Contudo, mesmo sob as bênçãos do Consolador, com o amparo da Codificação Espírita, muitos companheiros da mediunidade têm desperdiçado as suas vivências no corpo denso, desviando-se do caminho reto, indicado pelas obras da Codificação laureadas pelo Cristianismo. Inúmeros rejeitam a simplicidade, consorciando-se com o orgulho, almejando a notoriedade, a fama, a vaidade pessoal, tropeçando nos próprios escândalos, engendrando dias difíceis e horas de severas amarguras, nesta ou em existências futuras.
Eis que surgem os Espíritos do Senhor, representando a misericórdia divina, no acaso dos equívocos humanos, nos céus tenebrosos dos que se embriagaram com a vaidade. Quais estrelas diamantinas, iluminam a noite fria dos que se perderam, ou aconselham os que permanecem em boa marcha, apontando com lucidez para o Cristo.
Com o objetivo de recordar os preceitos espíritas e de cooperar na instrução dos que trabalham com a mediunidade, o Espírito de Nora trouxe, uma vez mais, parte da sua respeitável experiência no trato com a fenomenologia espírita, no tocante à responsabilidade e às consequências morais na aplicação da ferramenta mediúnica.
Estes não são contos criados na imaginação dos que habitamos o mundo espiritual, eles retratam dramas verdadeiros; seus personagens foram construídos para melhor ilustrar os bastidores da mediunidade, incentivando a ética espírita-cristã nos fenômenos medianímicos.
Não te impomos princípios novos, muito menos historietas para deleite do intelecto, reapresentamos o alerta fraterno e as diretrizes doutrinárias que nos fazem rememorar, em cada apólogo, a necessidade do estudo e da transformação moral na tarefa com a mediunidade.
Recebe, caro, leitor, este trabalho, como a contribuição de Nora aos que têm a grata satisfação de cooperarem com o Senhor, ao mesmo tempo em que se aprimoram sob o sol dos testemunhos.
Amigo medianeiro, sejam O Livro dos Médiuns e as demais obras básicas o teu canal, o teu guia, a fim de que possas santificar, por meio do trabalho cristão, a ferramenta sublime que Deus te confiou.
Aos profetas modernos, coragem e bom ânimo! Possamos todos, os que trabalhamos com as faculdades psíquicas, sorver, em cada narrativa aqui apresentada, a orientação e a valorização das obras de Allan Kardec, que nos conclamam para sermos, na Terra, nos moldes de Jesus, os intérpretes da verdade.
Campinas, 30 de Julho de 2003.
Wilson Ferreira de Mello (Espírito)
Muitos dos primitivos cristãos, médiuns de acurados recursos, tiveram o peito traspassado por flechas incandescentes, outros foram cozidos vivos em azeite fervendo, inúmeros destroçados por feras impiedosas, sob os gritos e aplausos da turba romana, patrocinada pelos imperadores despóticos. O Cristianismo, porém, vencia, construindo suas ekklesias sob as manifestações espirituais; os mensageiros do Senhor, representando a verdade, não se calaram e os profetas se multiplicavam a cada dia. A história da Igreja é cravada de fenômenos mediúnicos e muitos dos seus eleitos foram médiuns na Terra. De Santo Agostinho a Joana D'arc, ambos, entidades que dos Espíritos conclamando os homens para as grandes transformações. Se o bispo de Hipona é o símbolo da vitória sobre si mesmo, a partir de uma experiência mediúnica, a virgem de Orleães representa o martírio e o heroísmo da mediunidade em favor dos homens e da verdade.
Após o período das trevas, depois da reforma protestante e das mudanças processadas pelas revoluções científica e francesam nos séculos XVI, XVII e XVIII, o mundo receberia um novo pentecostes.
No final da primeira metade do século XIX, os fenômenos de Hydesville chamaram a atenção da comunidade científica e as mesas dançaram na América e na Europa. O próprio fenômeno se apresentou anunciando: "somos os homens que faleceram segundo o corpo e ressurgidos em espírito tocamos as trombetas da imortalidade da alma".
Os "mortos" saíram das "sepultaras" e falaram diretamente à razão humana, agindo sobre os elementos materiais, impondo um novo enigma aos sábios.
Nesse mesmo século, instalou-se o império da matéria, tudo era ciência, Deus deixava de existir. No velho mundo, durante e fervura de novas ideias, na pátria que fez da razão uma deusa, diante das espessas nuvens do materialismo europeu, surge o sol fulgente da verdade, Allan Kardec!
O extraordinário Codificador do Espiritismo aplicou metodologia científica aos fenômenos chamados, à época, de insólitos, empregou toda a sua genialidade e cultura milenares a serviço da organização dos ensinos dos Imortais, lançando, em livros, a filosofia, a ciência e a religião espíritas. A mediunidade deixava de ser considerada mística e sobrenatural para ser elevada ao grau de faculdade humana.
Hoje, iluminados pela Terceira Revelação, podemos compreender que a capacidade mediúnica é coisa santa e deve ser santamente praticada; é sublime missão, traduzida no labor sério, discreto e, na maioria das vezes, anônimo, dos médiuns em benefício da humanidade.
Com efeito, os medianeiros não são arautos reencarnados. Em sua maioria, estão em necessárias provas e rígidas expiações para a sua própria melhoria. Vencendo-se é que se colocarão no caminho da santidade, estendido, sempre, a todas as criaturas.
Contudo, mesmo sob as bênçãos do Consolador, com o amparo da Codificação Espírita, muitos companheiros da mediunidade têm desperdiçado as suas vivências no corpo denso, desviando-se do caminho reto, indicado pelas obras da Codificação laureadas pelo Cristianismo. Inúmeros rejeitam a simplicidade, consorciando-se com o orgulho, almejando a notoriedade, a fama, a vaidade pessoal, tropeçando nos próprios escândalos, engendrando dias difíceis e horas de severas amarguras, nesta ou em existências futuras.
Eis que surgem os Espíritos do Senhor, representando a misericórdia divina, no acaso dos equívocos humanos, nos céus tenebrosos dos que se embriagaram com a vaidade. Quais estrelas diamantinas, iluminam a noite fria dos que se perderam, ou aconselham os que permanecem em boa marcha, apontando com lucidez para o Cristo.
Com o objetivo de recordar os preceitos espíritas e de cooperar na instrução dos que trabalham com a mediunidade, o Espírito de Nora trouxe, uma vez mais, parte da sua respeitável experiência no trato com a fenomenologia espírita, no tocante à responsabilidade e às consequências morais na aplicação da ferramenta mediúnica.
Estes não são contos criados na imaginação dos que habitamos o mundo espiritual, eles retratam dramas verdadeiros; seus personagens foram construídos para melhor ilustrar os bastidores da mediunidade, incentivando a ética espírita-cristã nos fenômenos medianímicos.
Não te impomos princípios novos, muito menos historietas para deleite do intelecto, reapresentamos o alerta fraterno e as diretrizes doutrinárias que nos fazem rememorar, em cada apólogo, a necessidade do estudo e da transformação moral na tarefa com a mediunidade.
Recebe, caro, leitor, este trabalho, como a contribuição de Nora aos que têm a grata satisfação de cooperarem com o Senhor, ao mesmo tempo em que se aprimoram sob o sol dos testemunhos.
Amigo medianeiro, sejam O Livro dos Médiuns e as demais obras básicas o teu canal, o teu guia, a fim de que possas santificar, por meio do trabalho cristão, a ferramenta sublime que Deus te confiou.
Aos profetas modernos, coragem e bom ânimo! Possamos todos, os que trabalhamos com as faculdades psíquicas, sorver, em cada narrativa aqui apresentada, a orientação e a valorização das obras de Allan Kardec, que nos conclamam para sermos, na Terra, nos moldes de Jesus, os intérpretes da verdade.
Campinas, 30 de Julho de 2003.
Wilson Ferreira de Mello (Espírito)
Rendendo graças ao Senhor, guardando no peito a gratidão pela oportunidade de orientar e servir.
CAPÍTULO V
DIÁLOGO AMIGO
Agradece a bênção do anonimato, porque a fama tem desvirtuado muitos corações despreparados, a empolgação orgulhosa tem gerado muito arrependimento.
Trabalha de tal forma que o teu coração se converta no sublime intérprete do amor divino em benefício da humanidade.
Capítulo VI
Mediunidade e Vaidade
Capítulo VI
Mediunidade e Vaidade
Apagou-se para o mundo, mas produziu luminosamente no campo do espírito, fazendo jus ao salário bom e discreto médium espírita.
A mediunidade com Jesus e Kardec não se deixa vencer pelas tentativas da fascinação.
Capítulo IV
No Desenvolvimento Mediúnica
A certeza de que o trabalho no bem, a conversa esclarecedora e sincera é sempre alavanca de progresso.
Capítulo III
Após a reunião mediúnica
Diante da mente transformada pelo sofrimento e o coração desejoso em progredir, fazer prece verdadeira com votos de vitória no porvir.
Capítulo II
Mãos Vazias
Assegurando que os médiuns estariam unidos às forças superiores, com a prática do bem e o poder da prece.
Capítulo I
Compromisso Mediúnico
Todos somos carentes da misericórdia divina, pois que trazemos inúmeros débitos do passado, e a reencarnação é oportunidade valorosa de crescimento.
No trabalho mediúnico, para os que atuam com verdade e bondade, nunca faltará proteção espiritual.
Os bons Espíritos só se aproximam e só se coadunam com o amor, a verdade e a sinceridade.
Aquele que recusar o trabalho mediúnico perderá a oportunidade de progresso e terá natural dificuldade de desbravar a selva das próprias imperfeições, sem usar o mecanismo concedido por Deus.
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