A Coletividade concordante da opinião dos Espíritos, passada, ademais, pelo critério da lógica, é que constitui a força da Doutrina Espírita e lhe assegura a perpetuidade. Para que ela mudasse, fora mister que a universalidade dos Espíritos mudasse de opinião e viesse um dia dizer o contrário do que tem dito. Pois que ela tem sua fonte de origem no ensino dos Espíritos; para que sucumbisse seria necessário que os Espíritos deixassem de existir. É também o que fará que prevaleça sobre todos os sistemas pessoais, cujas raízes não se encontram por toda parte, como com ela se dá.
A primeira ideia que os homens formaram da Terra, do movimento dos astros e da constituição do universo, há de, a princípio, ter-se baseado unicamente no que os sentidos percebiam. Ignorando as mais elementares leis da Física e as forças da natureza, não dispondo senão da vista como meio de observação, apenas pelas aparências podiam eles julgar,
Vendo o Sol aparecer pela manhã, de um lado do horizonte, e desaparecer à tarde, do lado oposto, concluíram naturalmente que ele girava em torno da Terra, conservando-se esta imóvel. Se lhes dissessem o contrário é o que se dá, responderiam não ser possível tal coisa, objetando: vemos que o Sol muda de lugar e não sentimos que a Terra se mexa.
A pequena extensão das viagens, que naquela época raramente iam além dos limites da tribo ou do vale, não permitia se comprovasse a esfericidade da Terra. Como, ao demais, haviam de supor que a Terra fosse uma vola? Os seres, em tal caso, somente no ponto mais elevado poderiam manter-se e, supondo-a habitada em toda a superfície, como viveriam eles no hemisfério oposto, com a cabeça para baixo e os pés para cima? Ainda menos possível houvera parecido isso com o movimento de rotação. Quando, mesmo aos nossos dias, em que se conhece a lei de gravitação, se veem pessoas relativamente esclarecidas não percebem esse fenômeno, como nos surpreendermos de que homens das primeiras idades não o tenham, sequer, suspeitado?
A primeira ideia que os homens formaram da Terra, do movimento dos astros e da constituição do universo, há de, a princípio, ter-se baseado unicamente no que os sentidos percebiam. Ignorando as mais elementares leis da Física e as forças da natureza, não dispondo senão da vista como meio de observação, apenas pelas aparências podiam eles julgar,
Vendo o Sol aparecer pela manhã, de um lado do horizonte, e desaparecer à tarde, do lado oposto, concluíram naturalmente que ele girava em torno da Terra, conservando-se esta imóvel. Se lhes dissessem o contrário é o que se dá, responderiam não ser possível tal coisa, objetando: vemos que o Sol muda de lugar e não sentimos que a Terra se mexa.
A pequena extensão das viagens, que naquela época raramente iam além dos limites da tribo ou do vale, não permitia se comprovasse a esfericidade da Terra. Como, ao demais, haviam de supor que a Terra fosse uma vola? Os seres, em tal caso, somente no ponto mais elevado poderiam manter-se e, supondo-a habitada em toda a superfície, como viveriam eles no hemisfério oposto, com a cabeça para baixo e os pés para cima? Ainda menos possível houvera parecido isso com o movimento de rotação. Quando, mesmo aos nossos dias, em que se conhece a lei de gravitação, se veem pessoas relativamente esclarecidas não percebem esse fenômeno, como nos surpreendermos de que homens das primeiras idades não o tenham, sequer, suspeitado?
Sem comentários:
Enviar um comentário