segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Caso Marielle: federalizar ou não as investigações? Ouça no Novo Normal do Spotify!


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Resumo: Introdução. "Caso Marielle: federalizar ou não as investigações?"
Olá, bem vindos e bem vindas a mais um episódio do Novo Normal, com Agora que são Elas, o podcast onde as mulheres tem voz. Eu sou a Manuela Miklos e eu sou a Antonia Pelegrino.
"Marielle! Presente! Hoje e Sempre! Andersson! Presente! Hoje e Sempre!"
Bom, 2019 está quase terminando e lá se vai mais um ano sem que a gente tenha respondido a pergunta mais importante e urgente para a nossa Democracia: Quem mandou matar Marielle Franco? E por que mandou um dos maiores assassinos da cena do crime carioca, matar a tiros a quinta vereadora mais votada do Rio de Janeiro.
Marielle: Mulher negra, cria da favela da Maré, socióloga, filiada ao PSOL do Rio de Janeiro, uma das vozes femininas e feministas mais expressivas na câmara dos vereadores.
Já se vão mais de dois anos de investigação pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Se ainda não ficou claro quem são os mandantes, os últimos acontecimentos deixaram bastantes evidentes uma disputa pelo controle e pelos caminhos dessa investigação. É assim que o caso Marielle chega ao final de 2019.
Ficou para 2020 o julgamento do STJ que vai decidir se o caso Marielle deve ou não ser federalizado.
E sai das mãos da Polícia Civil do Rio de Janeiro que investiga desde o início e vai para o colo do MINISTRO DA JUSTIÇA, SERGIO MORO E DO PROCURADOR GERAL AUGUSTO ARAS (indicado também por Jair Bolsonaro).
A gente aqui do Novo Normal,quer entender se isso são boas ou más notícias, quais são os desdoramentos dessa disputa e se isso deixa a gente mais perto ou possivelmente até mais longes de uma solução do crime.
Para ajudar a gente ler essa situação nada normal, quem está no estúdio hoje com a gente é a Mônica Benício, viúva da Marielle: "Quando eu era a favor da federalização, ainda não tinha ocorrido a prisão dos que são acusador de serem os executores. Então, a gente não tem mais os critérios que está acontecendo para que ocorrece o DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIAnote.

Arquiteta de formação, a Monica tem dado continuidade a militância da Marielle se tornou- uma ativista importante na luta pelos direitos LBGTQ ( Essa teoria, ganhou nos Estados Unidos essa letra a mais, devido sua demanda interna, havendo em outros países outras siglas. Como no Brasil há a atual sigla LGBTI+.A Teoria Queer, que compreende uma série de empreendimento na sociologia, estudos culturais, antropologia, filosofia, artes e diversos outros campos do saber, é a principal influência nessa identidade),ela não vai sossegar até que o Estado encontre o culpado desse assassinato.

E aqui também com a gente, está a defensora pública Lívia Casseres: "Se essas pessoas forem PRONUNCIADAS, como se fala no juridiquêz, elas vão ser levadas ao Tribunal do Juri. Isso já tira, qualquer sustentabilidade de uma federalização". A Lívia, é do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da DEfensoria do Rio de Janeiro e coordena a área de desigualdade racial. Ela em uma longa tragetória de trabalho com a comunidade LGBT, e contra o racismo. E atua como assistente de acusação, junto à Promotoria no caso Marielle.
Mas antes de falar com elas, tem algumas coisas que a gente precisa lembrar:
A Marielle foi morta na noite de 18 de Março de 2018, já ali, algumas pessoas começaram a defender a federalização desse caso. Como a procuradora geral da república a época, Raquel Dodge. Que dois dias após a morte da Marielle pediu a instauração de um processo interno dentro da PGR pra avaliar a federalização desse caso: "Este é uma caso que precisa do apoio de todas as forças investigatórias e certamente a participação da Polícia Federal, é importante nesse episódio..." - naquele momento quem defendia a federalização fazia isso, principalmente por uma preocupação de que a corrupção dentro da Polícia Civil carioca pudesse atrapalhar as investigações do crime do crime. Mesmo depois desse fato, o então Ministro da Segurança Pública Raul Jungmann, chegou a dizer que tinha certeza do envolvimento de políticos poderosos no assassinato da vereadora e acusou um suposto complô de autoridades públicas e milicianos para impedir a elucidação do caso: "No caso de Marielle, as informações que nós temos, é que nós temos o envolvimento de agentes públicos e também de políticos, teve até um momento em que a própria Monica, a viúva da Marielle foi para Brasília se reunir com a Raquel Dodge e pedir a federalização desse caso, mas logo depois ela mudou de ideia e você vai saber já, já o porquê:


 Materiais e Métodos ou Metodologia. https://open.spotify.com/episode/4S2op6xW2sUQMh9f7A2v9h?si=1xqjaU_1R86JMyCfx-Z5hA


Palavras-chave: Federalização Caso Marielle 













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